O
ano de 2015 promete grandes emoções ao povo brasileiro.
A
crise energética aumentou, a água acabou, a inflação disparou, nossa moeda se
desvalorizou, o desemprego na indústria é preocupante e o comércio, em
desespero, espera pelo pior.
O
poder estabelecido, totalmente atordoado, aumentou sem piedade os inúmeros
impostos e taxas, e está a ponto de paralisar o país.
A
vergonhosa e interminável crise na nossa maior empresa, a Petrobras, teve parte
de seu desfecho esperado há tempos - a renúncia de toda a sua suspeita
diretoria. Mas, sem maiores explicações à nação.
Finalmente
apareceu no quadro do próprio governo um nome para tentar lidar com tantas
incongruências.
Os
escândalos não param de pipocar nas mídias, ocupando quase o tempo integral de
todos os noticiários.
O
governo, com essa primeira indicação, não conseguiu agradar ao mercado
financeiro, não impediu a queda de ações e só aumentou o descrédito
generalizado.
Sua
intenção era apenas blindar o partido que lhe dá sustentação e os seus líderes.
Segundo
os cientistas políticos mais eminentes, o cenário desenhado caminha para
soluções, se não traumáticas, pelo menos muito preocupantes.
É
torcer pra que não se confirme a reprise de antigos filmes sul-americanos de
conquista do poder.
A
situação nos Estados é um pouco mais complicada.
Os
atuais governadores, para aparecerem sempre na mídia, anunciam diariamente
demissões de servidores comissionados alegando economia para que possam
investir em seus programas sociais.
Entretanto,
a verdade é que esses valores pouco representam diante dos enormes juros
bancários com os quais terão de arcar, para saldar compromissos assumidos.
As
greves anunciadas por melhores salários e condições de trabalho já se espalham,
principalmente nas áreas prioritárias, tais como saúde, educação, segurança e
transporte.
Apesar
de toda essa balbúrdia, as mídias se esforçam para mostrar ao mundo que a nossa
alegria carnavalesca é muito maior que qualquer crise político-financeiras que
possa ameaçar a confiança no país do futuro que continuamos a ser.
Isso
servirá para confundir ainda mais os nossos investidores estrangeiros que
preocupadamente acompanham o nosso fiasco gerencial.
Chuvas,
e essas de comissões de inquérito, são esperadas como as esperadas águas de
março.
A
rigor, os prognósticos não são nada favoráveis a curto e médio prazos, conforme
os nossos desejos de ver uma nação livre e desenvolvida para as próximas
gerações.
A
incompetência, a falta de ética e a ausência de compromissos republicanos foram
decisivas para esse estado caótico em que nos encontramos.
Respeitando
uma lei da cibernética anima-nos saber que “as coisas se organizam no caos”.
O
ano promete!
Gabriel
Novis Neves
11-02-2015
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