Há
anos assistimos cenas policiais de prisões de marginais das leis muito
semelhantes às atuais, porém, com algumas diferenças.
Antigamente
essas operações policiais produziam uma comoção na cidade com seus “heróis” se
autoproclamando como únicos defensores intransigentes da ética e da moral,
pensando em benefícios próprios em um breve futuro.
Atualmente
as cinematográficas prisões de alguns não mexem com o emocional nem com a
autoestima das pessoas, pois todas acreditam na impunidade, hoje marca
nacional.
Outro
fato importante era que todo o mal ficava centrado oficialmente em apenas um
cidadão, na época paparicado por políticos, autoridades e grande parte do café
society tupiniquim pela grandiosidade das suas generosidades.
No
caso em discussão, fica explícito a promiscuidade entre corruptores (agentes
públicos) e corruptos (os executivos da malandragem).
A
população, descrente pelas duras penas jurídicas somente concedidas aos pobres,
a tudo assiste indiferente.
Não
existe mais discrição para atos ilícitos, pois a rede de beneficiários é
extensa e com ramificações em todos os segmentos do poder.
Quando
a mais poderosa rede de televisão do Brasil anuncia que vai denunciar casos
crônicos de corrupção, o poder constituído resolve tomar alguma providência
para amortecer o impacto da notícia no cenário nacional.
O
pagador de impostos, o maior prejudicado pelos atos de vandalismo ao erário
público, continua acreditando na impunidade dos grandes.
Esse
antigo mal, que atingiu a maior empresa brasileira de petróleo, espalhou os
seus métodos de conquista do poder pelo dinheiro sujo da corrupção a todos os
Estados.
As
providências tomadas contra essas indignidades são como fogos de artifício na
passagem do ano, efêmeras.
Mesmo
sob investigação, o roubo continua institucionalizado em todos os segmentos da
nossa sociedade.
Enquanto
isso, nossos presídios continuam superlotados, funcionando em condições
sub-humanas e encarcerando apenas pobres, negros e ladrões de galinha.
Queremos
assistir filmes onde no final o bem vença o mal, e não, onde os
"heróis" dos grandes assaltos às nossas instituições são libertados.
Com
essa política de governo vigente seremos sempre um país do futuro.
Cadeia
para corruptores e corruptos, ou permaneceremos para sempre no rol das nações
mais atrasadas do mundo!
Filme
novo, minha gente!
Gabriel
Novis Neves
24-02-2015
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