terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CULTURA


Certa ocasião, uma jovem jornalista,  impressionada com a conquista da Universidade Federal de Mato Grasso (UFMT) ao implantar no curto espaço de dez anos um sólido programa cultural, me provocou para que definisse o que é cultura.
Museu Rondon, Museu de Arte e Cultura Popular, Atelier Livre, Teatro, Biblioteca, Editora, Gráfica, TV, Coral, Orquestra Sinfônica, Escola de Samba, Núcleo de Documentação Histórica e Informação Regional, Zoológico, foram atividades culturais materializadas por um grupo de jovens sonhadores.
Respondi a pergunta com a definição de um pensador inglês: “Cultura é grosseiramente qualquer coisa que nós fazemos e os macacos não fazem”.
Desde que nascemos, vivemos a cultura da nossa casa, do ambiente em que somos educados, adquirindo e desenvolvendo valores que nos acompanharão pelo resto da nossa vida.
Cultura também é vida.
O mais importante é entendê-la nas suas mais diversas formas.
Esperamos da cultura sempre mais benefícios para a qualidade da nossa vida e esquecemos o quanto ela é importante no processo de formação dos cidadãos.
Relacionar-se com outras culturas faz bem à nossa saúde emocional e orgânica.
A curiosidade, que é um bem cultural, jamais poderá nos abandonar. Quando isso acontecer, segundo Paulo Freire, chegaremos à velhice sem a nossa identidade.
O mundo da cultura ainda é pouco explorado por nós. Não temos intimidade com esse bem que deveria ser de todos.
A cultura do belo, raramente cultivada, está presente quando nos encantamos com a natureza e seus habitantes pássaros, flores, rios, cachoeiras, sol e lua.
Entretanto, ficamos presas fáceis do consumismo, da violência, da grosseria, dos maus tratos e principalmente da burrice.
Felizes os povos que preservam a sua cultura!

Gabriel Novis Neves
16-02-2015

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