Certa
ocasião, uma jovem jornalista,
impressionada com a conquista da Universidade Federal de Mato Grasso
(UFMT) ao implantar no curto espaço de dez anos um sólido programa cultural, me
provocou para que definisse o que é cultura.
Museu
Rondon, Museu de Arte e Cultura Popular, Atelier Livre, Teatro, Biblioteca,
Editora, Gráfica, TV, Coral, Orquestra Sinfônica, Escola de Samba, Núcleo de
Documentação Histórica e Informação Regional, Zoológico, foram atividades
culturais materializadas por um grupo de jovens sonhadores.
Respondi
a pergunta com a definição de um pensador inglês: “Cultura é grosseiramente
qualquer coisa que nós fazemos e os macacos não fazem”.
Desde
que nascemos, vivemos a cultura da nossa casa, do ambiente em que somos
educados, adquirindo e desenvolvendo valores que nos acompanharão pelo resto da
nossa vida.
Cultura
também é vida.
O
mais importante é entendê-la nas suas mais diversas formas.
Esperamos
da cultura sempre mais benefícios para a qualidade da nossa vida e esquecemos o
quanto ela é importante no processo de formação dos cidadãos.
Relacionar-se
com outras culturas faz bem à nossa saúde emocional e orgânica.
A
curiosidade, que é um bem cultural, jamais poderá nos abandonar. Quando isso
acontecer, segundo Paulo Freire, chegaremos à velhice sem a nossa identidade.
O
mundo da cultura ainda é pouco explorado por nós. Não temos intimidade com esse
bem que deveria ser de todos.
A
cultura do belo, raramente cultivada, está presente quando nos encantamos com a
natureza e seus habitantes pássaros, flores, rios, cachoeiras, sol e lua.
Entretanto,
ficamos presas fáceis do consumismo, da violência, da grosseria, dos maus
tratos e principalmente da burrice.
Felizes
os povos que preservam a sua cultura!
Gabriel
Novis Neves
16-02-2015
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