Gana,
que significa “rei guerreiro”, é um país africano cuja grande riqueza é o ouro,
além de madeira, algum petróleo e farta agricultura.
É
conhecido como um dos maiores produtores mundiais de grãos de cacau.
Possui
também o maior lago artificial do mundo - o Lago Volta - responsável pela
autossuficiência energética do país.
O
governo compra toda a produção de cacau a preços bem inferiores aos do mercado
internacional. Apesar disso, alguns produtores conseguem exportar seus produtos
de maneira ilegal. Resultado disso: povo abaixo da linha de pobreza.
Diante
de tanta riqueza, o país manteve comércio com países europeus do século XV ao
século XVII.
Daí
em diante os ingleses transformaram Gana em colônia, que ficou conhecida como a
Costa do Ouro.
Apenas
em 1957 o país conseguiu a independência do Reino Unido e foi a primeira nação
africana a se libertar do colonialismo.
São
vinte e quatro milhões de habitantes com um total de cinquenta e duas etnias.
Seus
jogadores de futebol participantes da Copa Mundial da FIFA, no Brasil em 2014,
apesar de se mostrarem eficientes em campo, foram alvo de muitos conflitos
entre eles e a comissão técnica.
Já
nas oitavas de final seus jogadores ameaçavam
não continuar jogando a Copa caso não fosse enviada ao Brasil uma maleta
com seis milhões de reais.
Assim
foi feito, e com grande aparato policial pelas ruas de Brasília, para espanto
de todos. O dinheiro foi trazido por um avião especial antes da disputa do jogo
entre Gana e Portugal.
Eles
deveriam saber o porquê da reivindicação...
Com
a não classificação, a polêmica seleção voltou para casa, mas com os bolsos
previamente recheados.
Como
entraram esses seis milhões no Brasil?
Quem
está dando?
Quanto
receberia esses jogadores caso fossem campeões do mundo?
Mas
isso é um capítulo à parte na nossa história e na história de Gana.
Apesar
de fato inédito, ninguém está interessado nisso, e sim, na punição ao jogador
uruguaio.
Gabriel
Novis Neves
26-06-2014
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