Pouca
gente entende que adversário político não é inimigo.
São
pessoas civilizadas que pensam de maneiras diferentes sobre os nossos mais
variados problemas e as prioridades e métodos em resolvê-los.
A
unanimidade é burra, já dizia o grande dramaturgo Nelson Rodrigues,
especialmente na opção de solucionar dificuldades, sejam econômicas, sociais,
culturais ou políticas.
O
articulista quando escreve, opina sobre aquilo que a grande mídia já publicou,
e que muitos dos seus leitores já tomaram conhecimento.
Cada
qual tem o seu estilo de relatar um fato verídico. Uns são mais verborrágicos,
outros escrevem por metáforas, uns citam nomes dos atores e são mais econômicos
na transmissão da sua opinião.
Prefiro
não citar nomes, só excepcionalmente, mas fatos relato muitas vezes de maneira
irônica para amenizar a gravidade da notícia.
O
escritor não é aquele que só transmite o ocorrido, mas sim, o que cria o fato
não percebido.
É
comum o entrevistado pensar de uma maneira diferente daquilo que diz ser
correto. Isso pode ser percebido por jornalistas atentos às fraquezas humanas.
É
a fórmula politicamente correta de se expressar, uma maneira que não interessa
à opinião pública.
Alguns
leitores mais afoitos se sentem ofendidos diante de determinadas colocações, na
maioria das vezes injustas, com a simples leitura de um texto feito com ética e seriedade.
Quando
a situação real é insuportável, o melhor é escrever o fato com humor.
O
Brasil passa pela sua pior crise moral e política de todos os tempos.
Difícil
esconder o sol com a peneira. Todos esses escândalos, apesar de abafados pelas
grandes mídias, que sobrevivem com patrocínios do governo, são publicados nas
redes sociais. E, são elas que fazem o papel democrático de esclarecer pequena
parcela da nossa população que tem acesso e interesse a esse tipo de
comunicação.
São
tantos escândalos estourando diariamente, que se torna difícil selecionar para
divulgar os mais perniciosos ao nosso país.
Com
as nossas Instituições chamuscadas pela falta de espírito republicano em suas
ações com o trato com a coisa pública, são essas as que mais despertam a
atenção neste momento, também por envolverem políticos.
Até
os absurdos cometidos com os custos das obras da Copa, onde, no dizer do
tetracampeão e deputado federal Romário de Souza Faria, nós perdemos a Copa
fora do campo para as operações da Polícia Federal.
Em
campo os alemães nos humilharam com o inacreditável 7x1!
Obras
inacabadas e o caderninho de obrigações com a FIFA assinadas em 2007 e não
cumpridas, transformaram a maior Copa de todos os tempos em uma boa desculpa
para seus idealizadores não comparecerem aos jogos, temendo vaias e atos de
hostilidade dos poucos felizardos presentes às Arenas.
O
Brasil é mesmo um país de segunda categoria, onde seus governantes tem medo do
povo que está pagando quase 100% dos custos dessa extravagância.
O
tiro saiu pela culatra e a Copa das milionárias Arenas padrão FIFA ficará nos
anais da nossa história como a maior Copa da incompetência.
Em
compensação querem nos gratificar como campeões da hospitalidade...
Esse
é o fato, não escrito para inimigos. Uns gostarão, outros não. É a democracia.
Gabriel
Novis Neves
13-07-2014
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