sexta-feira, 25 de julho de 2014

ECONOMIA

Não tenho embasamento teórico suficiente para analisar as ideias revolucionárias do jovem economista Thomas Piketty.
Li seu depoimento nas páginas amarelas da revista “Veja” e assisti a entrevista que ele concedeu ao jornalista Jorge Pontual no canal de TV “Globo News”.
A sua proposta põe por terra dois séculos de dominação da teoria de Karl Marx.
Para o leigo, ele traduz exatamente oque desejamos: diminuição da desigualdade social - vírus de todos os nossos maiores males.
Ele não concorda, após anos de pesquisa, que o crescimento econômico de um país que produz riquezas só para alguns, seja o caminho mais indicado para o desenvolvimento social.
Defende a tese de que a taxação de impostos não pode ser igual para todos. Pois não é justo que uma multinacional, que obtém lucros estratosféricos e incentivos oficiais pague o mesmo imposto que um pequeno comerciante de bairro.
A proposta básica, já aceita na Europa, é reestudar e modificar o tal índice da taxa sobre os lucros das grandes empresas, principalmente.
Quem ganha muito deve pagar mais. Esse dinheiro, entretanto, não seria distribuído indiscriminadamente aos pobres. Seria investido em educação de qualidade para todos, hospitais públicos, segurança e qualificação profissional.
A produtividade, com um bom nível educacional, aumentaria, e todos lucrariam socialmente com a melhoria da renda.
Só assim teremos desenvolvimento social e qualidade de vida para a nossa população.
O resto é demagogia e falta de espírito republicano de nossos governantes de plantão.
O mundo exige inovações e gente qualificada educacional e culturalmente no comando de seus povos.
“É crucial que um país tenha empreendedores, ricos, classe média, pobres. Mas precisamos assegurar que a riqueza dos diferentes grupos cresça em ritmo minimamente coerente” – Tomas Piketty.

Gabriel Novis Neves
11-07-2014

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