Não
tenho embasamento teórico suficiente para analisar as ideias revolucionárias do
jovem economista Thomas Piketty.
Li
seu depoimento nas páginas amarelas da revista “Veja” e assisti a entrevista
que ele concedeu ao jornalista Jorge Pontual no canal de TV “Globo News”.
A
sua proposta põe por terra dois séculos de dominação da teoria de Karl Marx.
Para
o leigo, ele traduz exatamente oque desejamos: diminuição da desigualdade
social - vírus de todos os nossos maiores males.
Ele
não concorda, após anos de pesquisa, que o crescimento econômico de um país que
produz riquezas só para alguns, seja o caminho mais indicado para o
desenvolvimento social.
Defende
a tese de que a taxação de impostos não pode ser igual para todos. Pois não é
justo que uma multinacional, que obtém lucros estratosféricos e incentivos
oficiais pague o mesmo imposto que um pequeno comerciante de bairro.
A
proposta básica, já aceita na Europa, é reestudar e modificar o tal índice da
taxa sobre os lucros das grandes empresas, principalmente.
Quem
ganha muito deve pagar mais. Esse dinheiro, entretanto, não seria distribuído
indiscriminadamente aos pobres. Seria investido em educação de qualidade para
todos, hospitais públicos, segurança e qualificação profissional.
A
produtividade, com um bom nível educacional, aumentaria, e todos lucrariam
socialmente com a melhoria da renda.
Só
assim teremos desenvolvimento social e qualidade de vida para a nossa
população.
O
resto é demagogia e falta de espírito republicano de nossos governantes de
plantão.
O
mundo exige inovações e gente qualificada educacional e culturalmente no
comando de seus povos.
“É
crucial que um país tenha empreendedores, ricos, classe média, pobres. Mas
precisamos assegurar que a riqueza dos diferentes grupos cresça em ritmo
minimamente coerente” – Tomas Piketty.
Gabriel
Novis Neves
11-07-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.