Afinal,
o pobre jogador uruguaio, tão valente na arena futebolística, mostrou que
precisa mesmo é de tratamento
psicoterápico.
Humanos
não costumam morder a não ser quando crianças.
A
ética e a moral, incutidas durante o processo de desenvolvimento, nos
transformam nas chamadas “pessoas civilizadas”, capazes de conter os nossos
instintos mais primitivos.
O
paciente em questão, mostra uma patologia grave, já que costumamos dizer que
pessoas medianamente equilibradas, não costumam rasgar dinheiro. E notar que
não se trata de um simples salário, mas de quantias vultosas, raramente pagas a
qualquer tipo de profissional.
Como
era de se esperar, foi multado no equivalente a duzentos e cinquenta mil reais
além de suspensão de quatro meses de qualquer atividade futebolística e
ausência nos próximos nove jogos.
Arroubos
epileptoides são frequentes nos vários esportes
e muito mais nos que envolvem ganhos bilionários.
Mais
importante que tudo é que esse jogador, considerado um dos melhores do mundo,
seja imediatamente tratado a fim de que possa voltar ao tão necessário convívio
social, já que segundo consta, não é a primeira vez que exibe o mesmo tipo de
comportamento.
O
Deus dinheiro impede que esse caso seja analisado sob o ponto de vista médico.
O
uruguaio não é primário nessa reação motivado por forte estresse, frequente em
certas pessoas que apresentam alterações cerebrais, praticando atos condenáveis
totalmente inconscientes.
A
FIFA divulgou para o mundo um castigo merecido, mas com efeitos pirotécnicos
compatíveis com o grande evento.
Tentar
recuperar psicologicamente o craque-mercadoria, nem pensar.
Assim
são as regras do lucrativo e desumano mundo do futebol com os seus atletas.
O
mesmo comportamento ético não acontece com seus dirigentes, que lucram milhões
com os seus tesouros de ouro que são os seus craques.
Gabriel
Novis Neves
26-06-2014
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