terça-feira, 8 de julho de 2014

DISTÚRBIO

Afinal, o pobre jogador uruguaio, tão valente na arena futebolística, mostrou que precisa mesmo  é de tratamento psicoterápico.
Humanos não costumam morder a não ser quando crianças.
A ética e a moral, incutidas durante o processo de desenvolvimento, nos transformam nas chamadas “pessoas civilizadas”, capazes de conter os nossos instintos mais primitivos.
O paciente em questão, mostra uma patologia grave, já que costumamos dizer que pessoas medianamente equilibradas, não costumam rasgar dinheiro. E notar que não se trata de um simples salário, mas de quantias vultosas, raramente pagas a qualquer tipo de profissional.
Como era de se esperar, foi multado no equivalente a duzentos e cinquenta mil reais além de suspensão de quatro meses de qualquer atividade futebolística e ausência nos próximos nove jogos.
Arroubos epileptoides são frequentes nos vários esportes  e muito mais nos que envolvem ganhos bilionários.
Mais importante que tudo é que esse jogador, considerado um dos melhores do mundo, seja imediatamente tratado a fim de que possa voltar ao tão necessário convívio social, já que segundo consta, não é a primeira vez que exibe o mesmo tipo de comportamento.
O Deus dinheiro impede que esse caso seja analisado sob o ponto de vista médico.
O uruguaio não é primário nessa reação motivado por forte estresse, frequente em certas pessoas que apresentam alterações cerebrais, praticando atos condenáveis totalmente inconscientes.
A FIFA divulgou para o mundo um castigo merecido, mas com efeitos pirotécnicos compatíveis com o grande evento.
Tentar recuperar psicologicamente o craque-mercadoria, nem pensar.
Assim são as regras do lucrativo e desumano mundo do futebol com os seus atletas.
O mesmo comportamento ético não acontece com seus dirigentes, que lucram milhões com os seus tesouros de ouro que são os seus craques.

Gabriel Novis Neves
26-06-2014

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