segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CAOS


“Estamos no fundo do poço”, “não há luz no final do túnel” “o caos está implantado”.
Expressam preocupação, insatisfação e desespero diante de situações graves, seja de cunho pessoal, político, econômico, administrativo ou social.
A torcida de quem ouve esses lamentos, sempre em silêncio, é esperar por dias melhores, pois “não há mal que dure para sempre”, diz a sabedoria popular.
Com o avanço da ciência, especialmente da cibernética, que é o estudo dos "sistemas de comunicação e de controle nos organismos vivos e nas máquinas",  surgiu a esperança de reversão daquilo que praticamente não tinha solução.
A teoria é válida se confirmada na prática, e é aí que mora o perigo – de ela ser desmoralizada, terminando no nada.
Recentemente vivenciei uma experiência em que consegui construir algo melhor quando o caos estava instalado e parecia-me que a situação era insolúvel.
Tudo se organiza depois do caos. Nessas ocasiões é que enxergamos soluções, tão presentes na nossa intimidade.
Um simples detalhe sempre ao nosso alcance funciona como o remédio procurado e jamais encontrado.
Lendo os jornais de Cuiabá avalio o caos em que vivemos.
Nunca imaginei que o meu Estado e a cidade onde nasci, fossem ser transformados em uma verdadeira enciclopédia de crimes sem soluções.
É o caos! Grande parte da nossa população acha que entramos em um beco sem saída.
A cada manhã em que leio os nossos jornais, penso que estamos à beira de uma solução com a reorganização da nossa sociedade.
O mercúrio do nosso termômetro da desordem chegou ao seu grau máximo.
O caos em que vivemos, para mim, é forte sinal de que estamos prestes a ver restabelecido o equilíbrio – segundo as leis da cibernética.
Pior que está a vida humana se tornará insuportável.

Gabriel Novis Neves
18-11-2012

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