“Estamos
no fundo do poço”, “não há luz no final do túnel” “o caos está implantado”.
Expressam
preocupação, insatisfação e desespero diante de situações graves, seja de cunho
pessoal, político, econômico, administrativo ou social.
A
torcida de quem ouve esses lamentos, sempre em silêncio, é esperar por dias
melhores, pois “não há mal que dure para sempre”, diz a sabedoria popular.
Com
o avanço da ciência, especialmente da cibernética, que é o estudo dos
"sistemas de comunicação e de controle nos organismos vivos e nas
máquinas", surgiu a esperança de reversão daquilo que praticamente
não tinha solução.
A
teoria é válida se confirmada na prática, e é aí que mora o perigo – de ela ser
desmoralizada, terminando no nada.
Recentemente
vivenciei uma experiência em que consegui construir algo melhor quando o caos
estava instalado e parecia-me que a situação era insolúvel.
Tudo
se organiza depois do caos. Nessas ocasiões é que enxergamos soluções, tão
presentes na nossa intimidade.
Um
simples detalhe sempre ao nosso alcance funciona como o remédio procurado e
jamais encontrado.
Lendo
os jornais de Cuiabá avalio o caos em que vivemos.
Nunca
imaginei que o meu Estado e a cidade onde nasci, fossem ser transformados em
uma verdadeira enciclopédia de crimes sem soluções.
É
o caos! Grande parte da nossa população acha que entramos em um beco sem saída.
A
cada manhã em que leio os nossos jornais, penso que estamos à beira de uma
solução com a reorganização da nossa sociedade.
O
mercúrio do nosso termômetro da desordem chegou ao seu grau máximo.
O
caos em que vivemos, para mim, é forte sinal de que estamos prestes a ver
restabelecido o equilíbrio – segundo as leis da cibernética.
Pior
que está a vida humana se tornará insuportável.
Gabriel Novis Neves
18-11-2012
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