Acredita-se
que as novelas tentam impingir novos comportamentos afetivos sexuais aos seus
adeptos.
Isso,
entretanto, além de não corresponder aos fatos, parece sinalizar para um
movimento inverso. As mudanças, algumas vezes subliminares, são imediatamente
percebidas pelos meios de comunicação, sempre muito antenados a todos os fatos.
No
passado recente, as primeiras cenas de conteúdo homossexual causaram espanto ao
aparecerem nas novelas, gerando agressividade e protesto na grande maioria dos
telespectadores. Entretanto, o movimento gay já era bastante visível, não só no
Brasil como no resto do mundo.
Agora,
o relacionamento a três, levado inteligentemente de uma maneira leve e bem
humorada à novela, é mais um reflexo dessa prática afetiva sexual desenvolvida
por parte da juventude.
Dessa
maneira, a mídia nada mais faz do que explicitar as diversas transformações
comportamentais, simbolizando a tentativa de não rotular práticas já vigentes
nesse nosso tumultuado século XXI.
Certo
ou errado ainda não sabemos, apenas constatamos que a humanidade caminha no
sentido de traçar as suas próprias regras, o que já não é pouco.
Passamos
séculos e séculos sem questionar paradigmas de conduta estabelecidos pela moral
vigente.
Que
sejam respeitados por todos as opções de cada um no direito às suas melhores
escolhas.
Chega
de tutelamento jurássico que, realmente, não se adapta aos conceitos de
liberdade e modernidade, fundamentais a uma sociedade que pretende estar na
vanguarda do mundo.
Gabriel Novis Neves
30-10-2012
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