sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O ERRO


É comum encontrarmos pessoas que não assumem seus erros. Na maioria das vezes, elas os terceirizam.
Li certa vez que "ninguém pode garantir que os atos feitos numa determinada tarefa, possam ser suficientemente livres de algum incidente ou acidente. Errar é humano".
Errar, portanto, parece fazer parte do modo de pensar dos seres humanos e, cotidianamente, cometemos erros ou equívocos em vários graus de gravidade.
Entretanto, é pensamento corrente que um erro jamais deve justificar outro. Ele tem que ser corrigido no momento mesmo em que é detectado.
Quem é vitimado por um erro ou equívoco sente-se desconfortável e injustiçado, é natural.
Essa situação não pode e não deve persistir. A pessoa que cometeu o erro deverá reconhecê-lo e, na medida do possível, se retratar.  O erro que cometemos nos é alertado por terceiros, pela própria vítima do erro ou quando, ao monitorar nosso comportamento, detectamos, por nós mesmos, o próprio erro.
Escrevo e publico diariamente meus artigos. Redijo não motivado por interesses de qualquer ordem. Tenho sempre o máximo cuidado em jamais usar de inverdades ou arranhar a honra daqueles que a tem.
Nos mais de mil artigos que já publiquei a preocupação sempre foi a mesma. Procuro mostrar as mazelas da vida, através de metáforas e do humor.
Pois bem, embora cercado por todos os cuidados, no meu artigo “Na moita”, involuntariamente, cometi um erro por omissão.
Ao comentar o desempenho dos institutos de pesquisas nas últimas eleições para as prefeituras das cidades brasileiras, e também de Cuiabá, as falhas e os erros apresentados por inúmeros daqueles institutos, ultrapassaram os níveis da tolerância de qualquer ser pensante.
O erro que cometi está justamente nesta generalização que fiz dos institutos de pesquisas. Errei ao globalizar um caso em Cuiabá.
No segundo turno das nossas eleições municipais houve uma empresa de pesquisa, a KGM, que acertou o resultado das urnas na mosca.
Como essa generalização atingiu a credibilidade da empresa em questão, me apresso em corrigir o erro que cometi e, claro, apresentar as minhas desculpas ao seu proprietário pelo equívoco cometido.
Erro retificado e desculpas pedidas, eu continuarei na luta por uma cidade mais justa e menos hipócrita - com saúde e educação para todos.

Gabriel Novis Neves
09-11-2012

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