A
Assembléia Geral das Nações Unidas adotou e proclamou a Declaração
Universal dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro de 1948 – logo ratificado
pelo Estado Brasileiro.
Surgiu
logo após a 2ª Guerra Mundial, com o objetivo de proteger os cidadãos da
violência, e o Brasil encontrou, na sua última Constituição, ferramentas para
essa vigilância.
No
seu artigo 1º, a Declaração prega que “todos os homens nascem livres e iguais em
dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em
relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.
Na
prática, infelizmente, essas recomendações ficaram no livrinho, e a sua
interpretação, muitas vezes, incompreendidas para um ser humano comum.
Infelizmente,
grande parte da população brasileira, ainda não incorporou o espírito de
cidadania e vive na mais completa ignorância quanto aos seus direitos e deveres
constitucionais.
Convivemos
placidamente com a corrupção, impunidade, miséria, pobreza, violência policial,
preconceito racial e sexual, trabalho infantil e escravo, prostituição
infantil, entre outras mazelas.
Dentre
os inúmeros temas que compõem os nossos Direitos Humanos, a indiferença desse
organismo perante os crimes cometidos pelos excluídos sociais me causa
desconforto.
Isso
sempre me preocupou. Quando o ódio vitimiza um ser humano pela intolerância,
isso me incomoda.
Entretanto,
as organizações de Direitos Humanos nem sempre aparecem com notas em jornais e
televisão condenando o crime, que sempre tem que ser condenado, e não apenas
certos crimes.
Matar
alguém é crime e está na nossa Carta Magna, assim como prevaricar e roubar.
Conviver
com pobres morrendo por falta de assistência à saúde, é crime hediondo.
Perder gerações de jovens para as drogas, é crime contra a humanidade.
Perder gerações de jovens para as drogas, é crime contra a humanidade.
Suportar
a corrupção e impunidade é crime contra os Direitos dos Cidadãos.
Mas,
no Brasil não é bem assim que funciona os Direitos Humanos, tirando toda a
credibilidade de uma Instituição que é universal, e da qual fazemos parte.
O
silêncio dos representantes dos Direitos Humanos é preocupante diante de
certos crimes praticados contra cidadãos, inclusive com mortes covardes, por
motivos os mais fúteis, usando para se proteger a bandeira das minorias, que
são as maiores atingidas nessa guerra, e cujas causas conhecemos.
A
impressão que tenho dessa organização - Direitos Humanos -, é que representa um
braço de alguma seita política.
Matar
é crime. Tanto quando um fazendeiro mata um sem terra que invadiu a sua
propriedade, quanto um sem terra que mata o dono da fazenda na sua propriedade.
Ruim
para nós brasileiros que essa conquista, que custou tanto sangue de inocentes,
tenha ideologia política, e nenhum compromisso em denunciar as atrocidades
cometidas contra os habitantes desta nação.
É
um engano imaginar que o tempo produz sabedoria nas pessoas, para pelo menos,
entender o nosso dia a dia.
Direitos
Humanos é respeitar e tratar bem ao próximo. No Brasil é uma das muitas
coisas que ficaram nos papéis e discursos demagógicos.
Gabriel
Novis Neves
10-12-2011
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