Teremos
um próximo ano mais feliz que 2011, ano que não deixará saudade para a maior
parte da população brasileira.
Motivo
tenho para me alegrar tanto. Ao apagar das luzes do ano dos escândalos não
republicanos em todo o país, em Brasília, o governo de Mato Grosso assumiu
compromissos de erradicar a extrema miséria no nosso Estado até o ano da Copa.
É
impressionante o número de pessoas que vivem na pobreza ou miséria - reconhece
o nosso governador.
Durante
os últimos anos não foram realizadas ações sociais nesse sentido. Tivemos um
governo quase que exclusivamente estradeiro. E também de novidades, que estão
aparecendo agora na imprensa e investigados pela polícia.
O
governo anterior está sendo desconstruído pelos fiéis integrantes do período da
botina, como ficou conhecido aquele período.
A
Operação Cartas Marcadas passará para a história como o nosso Baile da Ilha
Fiscal Imperial. Toda a Corte está envolvida no baile, ou Cartas, que marcará a
despedida de um período de fertilidade para a nobreza do poder.
No
maior Estado produtor de alimentos do mundo, temos cerca de 170 mil pessoas
vivendo em condição de extrema pobreza, passando fome de alimentos e de justiça
social.
O
resultado do último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), afirmou o jornalista Marcos Lemos, são desanimadores em
termos de miséria e de pobreza em Mato Grosso.
Com
as verbas desviadas, só pela Operação Cartas Marcadas - cujos valores ainda não
são definitivos, mas são estarrecedores - segundo dados fornecidos parcialmente
pela Polícia Fazendária, não haveria necessidade de se assinar com festas o
Pacto de Brasília e entrarmos na lista dos miseráveis.
De
acordo com uma informação oficial, no ano de 2011, o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome destinou ao nosso Estado R$ 6 milhões.
Isso é menos que o custo de dez jipes russos (R$ 14 milhões) para patrulhar as
nossas fronteiras.
O
documento do Pacto abrange inúmeras ações. Gostaria de comentar apenas sobre
três delas, que o governo promete eliminá-las em dois anos: educação, saúde e
saneamento básico.
Dá
para acreditar em uma promessa dessas?
O
governo federal teve uma grande oportunidade de, não se criando impostos,
destinasse mais recursos para a saúde pública.
Disse
que não tinha dinheiro e prometeu aos Estados e municípios fazer o que há muito
é lei e nunca foi respeitada.
A
partir do ano que vem irá fiscalizar a correta aplicação das transferências
constitucionais de recursos, sem nenhum aumento no necessário financiamento.
Com
essa medida, que não irá prestar, impediria a famosa maquiagem que Estados e
municípios sempre fizeram com o beneplácito do governo federal.
O
sucateamento da nossa educação necessita de investimentos. Consultemos os
nossos vizinhos sul- americanos e chegaremos à conclusão que estamos mal em
investimentos, trabalhando apenas com estatísticas de fins eleitoreiros.
Não
vale a pena falar que, sem decisão política que exige recursos, resolveremos o
crônico problema de saneamento público, que é um agravante da nossa moribunda
saúde pública.
O
Brasil necessita de uma internação em um bom hospital privado aceito pela
mídia, pois o governo não prestigia os seus (temos alguns excelentes) e rasgar
o tumor da corrupção com o nome de base de apoio ao governo ou grupo de
sustentação à governabilidade.
Com
certeza os recursos aparecerão, e a miséria seria a grande vencedora dessa
luta.
Por
enquanto papéis. Como estão as obras do PAC-I e PAC-II.
Gabriel Novis Neves
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