domingo, 18 de dezembro de 2011

Reparem

Sempre que há uma reunião de políticos, mesmo com o pau quebrando na sala fechada, eles saem desse recinto e todos, sem exceção, dizem que o encontro foi muito produtivo.

Nunca vi nenhum político deixar esses locais aborrecidos. Quando as coisas não caminham bem, eles dizem que estão avançando nos entendimentos.

Um dia desses, o governador foi ao MEC solicitar, por merecimento, a criação de uma universidade federal para Rondonópolis. Recebeu um tremendo não do ministro candidato à prefeitura de São Paulo, segundo os jornais.

Na saída da audiência, disse aos jornalistas que fizera o pedido dos estudantes do pólo da cidade mais importante do sul de Mato Grosso.

Apesar de ter recebido um não, afirmou que as negociações com o MEC estavam excelentes para o Estado de Mato Grosso.

Houve uma reunião no Rio com a nova equipe da ex-Agecopa e com os dirigentes da FIFA. Foi a primeira reunião dessa turma. Eles declararam à imprensa que os resultados foram bem melhores que os esperados.

As sujeiras nas ruas de Cuiabá são um absurdo, e nos coloca sempre em destaque no Jornal Nacional, especialmente pelo novo surto de dengue que vem por aí.
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O funcionário da prefeitura, disse a uma jornalista, que todas as providências estão sendo tomadas. Até janeiro este problema estará resolvido.

A reunião em Porto Alegre do Norte foi divulgada como um fiasco, para não levantar a lebre, como diz o desconfiado cuiabano. Na verdade, os trabalhos políticos a favor da bi-divisão do Estado, estão sendo feitos à surdina pelos bastidores do poder - e os cargos principais dos dois novos Estados já estão todos loteados.

Até o VLT, que nem projeto ainda possui, já recebeu uma festa comemorativa de início de trabalho. Dizem que os recursos foram aprovados pela Caixa Econômica Federal.

Para quem não conhece como funciona o governo, poderá até acreditar nessa história. Um pouco de bom senso nos diz que ninguém libera dinheiro para projeto que não existe.

As negociações continuam, e os avanços estão em todas as direções da administração pública. Só o PIB é que resolveu despencar para complicar ainda mais o nosso desenvolvimento.

Dizem os otimistas que essa queda é uma estratégia do governo para não emprestar dinheiro para os países do euro.

É bom reparar esse pequeno detalhe do nosso dia-a-dia político e acompanhar a sua evolução.

A propósito, como estão as implantações das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em nosso Estado?

Gabriel Novis Neves
08-12-2011

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