Se
alguém resolver se profissionalizar na política, não irá enfrentar o ENEM,
muito menos o vestibular de cotas.
Em
compensação, deverá preencher certos requisitos para uma carreira de
visibilidade, de preferência, a nível nacional.
Mesmo
para uma profissão política municipal as regras são semelhantes, baixando
apenas a “prenda” da inscrição.
O
futuro profissional da política terá que ser alguém abonado financeiramente,
para aguentar o primeiro tranco, digo, a primeira eleição, sempre a mais
difícil e a mais cara.
Com
dinheiro, meio caminho está andado. Como li naquele pára-choque de caminhão –
“Dinheiro não vence eleição. Entrega o diploma de posse.”
Em
segundo lugar, o futuro profissional da política tem que ter carisma. Não
confundir carisma com beleza, que são duas situações totalmente diferentes em
termos de votos.
Exemplo
de carisma e popularidade: mulher melancia, mulher abóbora, o assaltante do
trem pagador, a capa mais cara da revista playboy, assaltantes de caixas
eletrônicos, o candidato que falava errado e confundia João Germano com gênero
humano, o homem que ficou rico jogando e acertando na loteria esportiva etc.
Entre os políticos: palhaço Tiririca, o campeão mundial Romário e o capitão
Bolsonaro.
Serviços
prestados à população não pontua, pois é obrigação do homem público. E quem faz
isso não é político.
Não
tem importância também a estrutura familiar e comportamental do candidato a
político profissional, assim como os saberes e a sólida formação ética e moral.
Em
toda regra há exceção. Existem políticos profissionais sem representação,
pertencentes ao baixo clero, com apoio oculto do poder econômico e
governamental, sem um mínimo de carisma.
É
uma boa especialização para a carreira de político profissional, porque votam
sempre a favor dos seus patrocinadores.
E
quais são os políticos profissionais para defender o povo?
Esses
jamais serão eleitos, por excesso de independência.
Gabriel
Novis Neves
06-12-2012
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