Aqueles que engordaram durante as festas juninas, jogos da África e período pré-eleitoral, com os seus inúmeros jantares de “homenagens” - com valores de entrada de dois salários mínimos; aqueles que abusaram da mesa farta das falsidades sociais e tapinhas de solidariedade, agora atenção! Terão que cuidar, da sua própria saúde. Os obesos devem emagrecer e muito. Os magros, para a sua sobrevivência, terão que ganhar peso.
Claro que estou falando daqueles candidatos que na largada do processo eleitoral, estão muito acima do peso aceitável - demonstrado pela balança das pesquisas - e com a folia de junho, esqueceram-se da própria saúde. Trabalho com estatísticas sérias, e este fato que relato do emagrecimento é científico. Vale para todo o Brasil, onde em tempos passados era mais frequente nas grandes cidades. Hoje até nos grotões tem candidatos emagrecendo e outros ganhando peso.
Acredito ter visto maravilhas nessa área. Irei citar poucos casos recentes da nossa história. Em 1985 a eleição para a Prefeitura de São Paulo estava tão decidida pelas pesquisas, que o candidato favorito foi fotografado no gabinete do Prefeito amigo que deixava o cargo, sentando-se à mesa de despachos. Essa notícia com a foto saiu em uma revista famosa de circulação nacional, no dia das eleições com a pesquisa do dia anterior. Resultado: ele só foi prefeito da pesquisa e da revista. Em 2002, das duas vagas para o Senado em Mato-Grosso, só se falava em uma vaga. A outra já tinha dono. Após a apuração dos votos a constatação do emagrecimento, com a surpreendente derrota, do preferido das pesquisas iniciais.
Os primeiros sinais de emagrecimento agora, já são percebidos pela pesquisa espontânea do IBOPE, tão escondida nas divulgações midiáticas. Ali é que mora o perigo, ou como dizem os africanos - a zebra. O magro no seu instinto de preservação procura, e na maioria das vezes consegue o seu objetivo de acrescentar alguns quilinhos. Lembram-se da primeira eleição do Brizola para governador do Rio de Janeiro? Parece que este fenômeno da dieta de votos produzindo incríveis emagrecimentos em alguns políticos e ganhos inesperados de peso em outros, será observado nas eleições deste ano aqui em Mato-Grosso. Será uma grande vitória da saúde pública.
Tão maltratada pelos obesos das pesquisas, e agora como que num ato de revolta, esse emagrecimento salutar ao povo deste estado. O magro, com certeza no final da caminhada terá mais saúde que os obesos da largada. Dificilmente, apesar de bons atletas, os obesos não agüentarão uma prorrogação... Mistérios da saúde eleitoral!
Gabriel Novis Neves
29/06/2010
Claro que estou falando daqueles candidatos que na largada do processo eleitoral, estão muito acima do peso aceitável - demonstrado pela balança das pesquisas - e com a folia de junho, esqueceram-se da própria saúde. Trabalho com estatísticas sérias, e este fato que relato do emagrecimento é científico. Vale para todo o Brasil, onde em tempos passados era mais frequente nas grandes cidades. Hoje até nos grotões tem candidatos emagrecendo e outros ganhando peso.
Acredito ter visto maravilhas nessa área. Irei citar poucos casos recentes da nossa história. Em 1985 a eleição para a Prefeitura de São Paulo estava tão decidida pelas pesquisas, que o candidato favorito foi fotografado no gabinete do Prefeito amigo que deixava o cargo, sentando-se à mesa de despachos. Essa notícia com a foto saiu em uma revista famosa de circulação nacional, no dia das eleições com a pesquisa do dia anterior. Resultado: ele só foi prefeito da pesquisa e da revista. Em 2002, das duas vagas para o Senado em Mato-Grosso, só se falava em uma vaga. A outra já tinha dono. Após a apuração dos votos a constatação do emagrecimento, com a surpreendente derrota, do preferido das pesquisas iniciais.
Os primeiros sinais de emagrecimento agora, já são percebidos pela pesquisa espontânea do IBOPE, tão escondida nas divulgações midiáticas. Ali é que mora o perigo, ou como dizem os africanos - a zebra. O magro no seu instinto de preservação procura, e na maioria das vezes consegue o seu objetivo de acrescentar alguns quilinhos. Lembram-se da primeira eleição do Brizola para governador do Rio de Janeiro? Parece que este fenômeno da dieta de votos produzindo incríveis emagrecimentos em alguns políticos e ganhos inesperados de peso em outros, será observado nas eleições deste ano aqui em Mato-Grosso. Será uma grande vitória da saúde pública.
Tão maltratada pelos obesos das pesquisas, e agora como que num ato de revolta, esse emagrecimento salutar ao povo deste estado. O magro, com certeza no final da caminhada terá mais saúde que os obesos da largada. Dificilmente, apesar de bons atletas, os obesos não agüentarão uma prorrogação... Mistérios da saúde eleitoral!
Gabriel Novis Neves
29/06/2010
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