Para
muita gente o verão sempre foi o período predileto do ano.
Verão
significa férias, 13% salário, festas de dezembro até o carnaval, viagens,
temperaturas elevadas, praias principalmente para o pessoal do interior do
Brasil, aulas de academias com reforço para preparar o corpo á apreciação do
“seleto público” nas praias e na Sapucaí. Sem contar o tão desejado
bronzeamento da pele, que apesar de representar morte celular, continua
conhecido como a cor do pecado, símbolo da sedução que permeia o verão.
A
superexposição dos corpos aos raios solares, incrementados com produtos
químicos, algumas vezes maléficos, libera um pigmento chamado melanina responsável pela mudança de
coloração da pele quando atingida após às 10 hs da manhã.
O
ideal seria que todos ao contrário, se expusessem ao sol antes desse
horário por pelo menos 30 minutos ao
dia, aí sim sendo beneficiados pela
absorção da vitamina D, absolutamente necessária a uma boa integridade óssea.
Lamentavelmente,
razões comerciais, as mais diversas, impedem que se divulguem os benefícios
dos raios solares nas primeiras horas do dia, sem necessidade de protetores químicos.
Os
idosos, os maiores beneficiados , se privam dessas práticas, ficando assim mais
vulneráveis à tão temida osteoporose.
Entretanto,
pelo que nos informa o Serviço de Meteorologia, agora com credibilidade
tecnológica, a temperatura no Rio de Janeiro capital dos corpos mais sarados
nas suas inúmeras praias, chegará aos quarenta graus centígrados com sensação
térmica de cinquenta.
Até
os brancos paulistas estão enfrentando horas de estradas para molhar o corpo
nas águas do mar.
O
pior, é que em muitas cidades de Estados ditos desenvolvidos economicamente,
falta água potável, a água para beber.
Como
é justo o Regente deste Planeta! Dá em abundância a água salgada, sol e areia
para alimentar a vaidade humana e, retira aquela da sua sobrevivência.
Talvez
este seja o verão inesquecível para muita gente, que acredita na beleza do
corpo, esquecendo que a nossa parte mais valiosa fica escondida em algum lugar,
moradia perpétua dos nossos sentimentos e emoções.
Teremos
muitos verões este ano de 2014, sendo dois imperdíveis: o da Copa do Mundo e
das Eleições.
Vamos
mudar de assunto e pensar sobre o próximo outono que já emitiu seus primeiros
sinais como a volta da inflação, o aumento real do subemprego, salários
aviltantes para aqueles que estudam e trabalham, e proliferação do bichinho da
inflação?
Bem,
com relação ao pagamento das dívidas bancárias construídas para as obras da
Copa, deixa pra lá.
Estamos
no verão.
Gabriel Novis Neves
04-01-2013
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