segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

OPINIÃO

Não raro algumas clientes dos ginecologistas lamentam o fato de terem nascido mulher.
Dizem que o bom mesmo seria ter nascido homem, pois as mulheres têm muitos problemas fisiológicos incômodos, sinônimo de idas constantes ao ginecologista. 
Os médicos procuram desfazer esses equívocos e fantasias femininas.
Embora tenham sido feitas, segundo   relatos bíblicos, de uma costela de Adão, as mulheres significam   a perfeição humana.
Possuem marcadores hormonais que as orientam nas diversas fases da sua vida, e ainda têm a primazia da maternidade.
Muitas mulheres que já passaram do meio dia de vida, continuam lindas, sedutoras, cativantes, atraentes, agradáveis e, sendo inteligentes, serão eternamente sucesso em qualquer lugar onde estejam.
A diferença fundamental, excluindo a anatomia, é que o homem é o ser mais frágil. A insegurança não o deixa decidir entre os vários interesses existentes.
O homem tem dificuldade em administrar até mesmo a sua parte afetiva.
A mulher é extraordinariamente esperta, competente, segura e, como não bastasse, ainda possui o tal do “sexto sentido”.
Freud tinha uma visão que não compartilho dela; dizia que a mulher se sente desvalorizada perante o homem por desigualdade anatômica sexual.
Já a doutora Frieda afirma que os homens também têm inveja da mulher por não conseguirem o milagre da gestação de um novo ser.
Coisas da teoria.
A sociedade sim, por razões históricas, é injusta e cruel com as mulheres, apesar dos avanços conseguidos por elas nesses últimos anos.
Acha normal, por exemplo, um homem de setenta anos com uma namorada de vinte e cinco. Já o contrário é inadmissível. A mulher é estigmatizada como fora da realidade no mundo afetivo, massacrada.
Porém, os sentimentos humanos não têm sexo, idade, cor da pele, raça, religião etc.
As mulheres, em grande parte, parecem estar sempre à busca da “Fonte da Juventude”. Uma busca doentia.
Elas recorrem à medicina de embelezamento e rejuvenescimento (!), na ilusão de encontrar o milagre no corte do bisturi.
Isso só faz bem aos médicos especialistas nessa “arte”, e muito mal á mulher.
Os homens, de um modo geral, ainda não têm esses problemas, apesar do recente surgimento dos metrossexuais.
Tudo apenas fazendo parte do pacote da indústria da beleza.
No entanto, todas essas preocupações são conceitos milenares considerados válidos: que as mulheres sempre estejam à cata da segurança da vida delas e os homens à cata do amor da vida deles.
Que o digam os bem sucedidos jogadores de futebol, “paixão” das mulheres mais lindas deste planeta.
É a velha teoria do custo-benefício, balança no mundo capitalista.
Ah! Como é bom ser gente!
Diferenças são fantasias.

Gabriel Novis Neves
12-12-2013

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