Servidores
federais em greve foram barrados em frente ao Palácio do Planalto. Houve
confronto com a polícia. Diversas faixas criticavam o PT por não conceder
reajustes aos servidores.
‘PT
nunca mais’ - lia-se em uma delas. Os servidores também entoavam cânticos:
‘Fora Dilma, fora PT / Nunca mais queremos te ver’ e Oooo / A ditadura voltou.
’
Segundo
o jornalista Rafael Moraes Moura, da Agência Estado, a manifestação começou em
frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), onde está sendo exibida a peça
teatral ‘O mensalão e seus trinta e seis inocentes. ’
Quem
leu a peça, escrita pelos mais qualificados e bem pagos juristas deste país,
garante que no final do drama, todos os chamados de réus pelo Procurador Geral
da União, serão inocentados.
A
justificativa vencedora é que não existe quadrilha sem cabeça. A Procuradoria
decapitou o processo, facilitando o julgamento da maior mula sem cabeça da
história republicana do Brasil de atos não republicanos.
Quando
os servidores em greve notaram o fracasso de público no STF, onde poltronas
vazias traduziam o desinteresse para o assunto em julgamento, seguiram para o
Palácio do Planalto.
Foi
inevitável o choque dos poucos civis com as tropas militares. Como nos tempos
do regime militar, os manifestantes foram afastados com golpes de cassetete e
spray de pimenta nos olhos.
Os
grevistas foram dispersos, e deveriam procurar a ‘Turma da Tortura Nunca Mais’
ou os membros da ‘Comissão da Verdade’, que apuram violências e abusos
cometidos no Brasil a partir de 1945.
Com
certeza receberiam polpudas indenizações, aposentadorias de marajás e se
tornariam heróis nacionais na luta pelas liberdades, com direito a figurar no
livro dos mártires modernos da história do Brasil.
Quem
ficou mal na fotografia foi a sucessora, que consta no livro como heroína e,
agora, como algoz.
Quem
diria!
Gabriel Novis Neves
24-08-2012
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