Normalmente
não nos damos conta que a natureza conspira a nosso favor rumo ao Paraíso.
Apesar
de todos os nossos esforços em contrário, é mais ou menos frequente nos vermos,
de uma maneira ou de outra, felizes com as coisas mais simples da vida.
Porque
será que desde a iniciação escolar, ninguém se importa em desenvolver nas
crianças o prazer vindo com o olfato, o tato, a audição, a degustação, enfim,
com todo o lado sensorial da nossa genética?
Ao
contrário, nos impingem toda sorte de fábulas comprometidas com a agressividade
e, principalmente, com a maldade e com o medo.
Já
num estágio mais avançado, seremos vítimas da decoreba de inúmeras fórmulas
matemáticas, químicas e físicas desnecessárias, a não ser quando mudamos de
currículo em busca desvairada do nosso SER SUCESSO.
Nesses
anos tão importantes e em todos os mais que se sucedem, ficaram para trás as
grandes possibilidades humanas de felicidade, com tudo que há de mais simples e
que já trazemos no nosso DNA.
O
prazer da comida, o prazer da música, da pintura, do belo amanhecer, das matas,
dos mares, enfim de tudo que nos cerca e conduz a essa estrada que nos leva ao
Paraíso.
E
o que falar então da experiência amorosa, ápice de todos os prazeres e que, por
si só, já valeria a pena viver?
Quantos
deixam de vivê-la obstados que se sentem por preconceitos morais hipócritas e
falidos?
Temos
um potencial de felicidade imenso sem uso, algumas vezes totalmente atrofiado
por esse desuso.
Quem
sabe um dia nos daremos conta de que Usufruir do Paraíso é o verdadeiro
destino da humanidade, antes que sistemas econômicos autofágicos,
ambições e guerras nos aniquilem definitivamente.
Gabriel Novis Neves
28-08-2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.