segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Política


Dizem que a política é uma arte, mas, nunca, jamais, em tempo algum, alguém explicou a que tipo de arte a política pertence.
Todos sabem que o universo das artes é ilimitado, e que sempre está sendo aumentado.
O Supremo Tribunal Federal entendeu que a arte do mensalão é crime e dá cadeia.
Como é difícil de compreender essa arte chamada de política! É a única das artes que não é bela.
Aqui em Cuiabá temos um quadro político incompreensível.
O presidente de honra do Partido Não Tão Republicano (PNTR), indicou um candidato para vice-prefeito em uma coligação de partidos nanicos, e a sua indicação foi derrotada.
Democraticamente engoliu o sapo.
Agora, é seu ex-forte secretário da Fazenda e ex-presidente regional do PNTR que, sem se desfiliar do partido, parte para cima do candidato apoiado pelo seu ex-chefe.
Para complicar mais a compreensão dessa arte chamada de política, o suplente do senador de votos, que se afastou por compromissos de campanha, toma as dores do ex-secretário da época dos maquinários, em uma atitude de hostilidade ao dono do mandato de senador.
Todos os dias o senador dos votos coloca a sua cara na televisão pedindo votos ao candidato que o seu ex-secretário da Fazenda e dos precatórios, combate.
Não seria o momento de o senador de verdade reassumir a sua cadeira no Senado Federal?
Seria uma arte concreta de demonstrar que não há boi na linha com essa situação armada.
Como está é que não pode continuar. O eleitor fica sem entender essa tramoia toda e desconfiado que, aí tem. E não é para menos.
Parece que o senador dos votos está preso por motivos, que só Deus sabe quais são, com o dono do frigorífico de aves e o ex-dono da Agecopa.
Para o bem da candidatura do socialista, o senador dos votos precisa reassumir com urgência a sua cadeira no Senado Federal.
Política é uma arte difícil. Se ganha ou se perde uma eleição, muitas vezes, na surpresa da apuração.
Abra os olhos, Mauro Mendes.

Gabriel Novis Neves
09-09-2012

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