Começou
a rolar pela cidade uma conversazinha sobre a arquitetura do poder para os
próximos dez anos em Mato Grosso.
O
projeto está feito e começa com as eleições deste ano para as prefeituras.
Se
o eleitor concordar, os queremistas sairão das suas tocas para executar o
projetão.
Pensam
os arquitetos que podem repetir 2002. O quadro político seria muito semelhante
ao antigo.
O
objetivo do grupo é a conquista das prefeituras de Cuiabá, Várzea-Grande,
Rondonópolis, Cáceres, Barra do Garças, Lucas e Primavera.
O
que vier somar será lucro. Aí, é só repetir a dupla vitoriosa em 2002 para
governador e senador.
Os
mesmos candidatos, pois em time que está vencendo não se mexe.
Acredito
até que foi bem feito o projeto, e tem tudo para dar certo, salvo reviravoltas,
e bota reviravoltas nesse angu.
Pobre
Estado de Mato Grosso, que não entende que o poder tem que ser renovado!
Se
isso acontecer, teremos homens ‘experientes’ e mais envelhecidos em função
pública, que exige motivação, e que só é encontrada em abundância naqueles que
se sentem obrigados a provar que são competentes.
Os
antigos dirão - do alto da sua arrogância e prepotência - que não precisam mais
provar nada, pois são os caras.
O
perigo está nessa realidade e na vaidade que conduz ao tédio e às atitudes não
republicanas, ainda mais neste país onde a Justiça está apenas nascendo com o
julgamento do mensalão.
Mato
Grosso não pode ser um Estado governado por poucos, para poucos.
A
história do Estado Curral não se apaga da minha memória, só que agora mudou de
dono.
Sai
o pantaneiro e entra o moderno agricultor.
Que
sina!
Reviver
o passado é um erro primário, pois esse não volta mais.
No
presente temos a obrigação de pensar no futuro deste Estado, com gente do
futuro.
Assim
entendo o exercício do poder, e não, um galinheiro para galos velhos.
Gabriel Novis Neves
21-08-2012
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