segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Poder


Começou a rolar pela cidade uma conversazinha sobre a arquitetura do poder para os próximos dez anos em Mato Grosso.
O projeto está feito e começa com as eleições deste ano para as prefeituras.
Se o eleitor concordar, os queremistas sairão das suas tocas para executar o projetão.
Pensam os arquitetos que podem repetir 2002. O quadro político seria muito semelhante ao antigo.
O objetivo do grupo é a conquista das prefeituras de Cuiabá, Várzea-Grande, Rondonópolis, Cáceres, Barra do Garças, Lucas e Primavera.
O que vier somar será lucro. Aí, é só repetir a dupla vitoriosa em 2002 para governador e senador.
Os mesmos candidatos, pois em time que está vencendo não se mexe.
Acredito até que foi bem feito o projeto, e tem tudo para dar certo, salvo reviravoltas, e bota reviravoltas nesse angu.
Pobre Estado de Mato Grosso, que não entende que o poder tem que ser renovado!
Se isso acontecer, teremos homens ‘experientes’ e mais envelhecidos em função pública, que exige motivação, e que só é encontrada em abundância naqueles que se sentem obrigados a provar que são competentes. 
Os antigos dirão - do alto da sua arrogância e prepotência - que não precisam mais provar nada, pois são os caras.
O perigo está nessa realidade e na vaidade que conduz ao tédio e às atitudes não republicanas, ainda mais neste país onde a Justiça está apenas nascendo com o julgamento do mensalão.
Mato Grosso não pode ser um Estado governado por poucos, para poucos.
A história do Estado Curral não se apaga da minha memória, só que agora mudou de dono.
Sai o pantaneiro e entra o moderno agricultor.
Que sina!
Reviver o passado é um erro primário, pois esse não volta mais.
No presente temos a obrigação de pensar no futuro deste Estado, com gente do futuro.
Assim entendo o exercício do poder, e não, um galinheiro para galos velhos.

Gabriel Novis Neves
21-08-2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.