O
governador do Estado determinou que a SECOPA (Secretaria Extraordinária da Copa
do Mundo) iniciasse o processo de licitação para contratação de PPP (Parceria
Pública e Privada) para o lançamento de várias obras, entre as quais a do
Hospital Infantil de Cuiabá.
Oportuno
lembrar que as duas maiores obras da Copa, a Arena Pantanal e o VLT, também
foram anunciadas como obras que seriam realizadas pela PPP.
Ninguém
se interessou por uma Arena construída num Estado sem futebol e, o VLT, que
estava acertado com os portugueses, na última hora deu uma guinada e será
construído com recursos federais e com empréstimos bancários.
O
Hospital Infantil ainda nem possui um projeto e, tempos atrás, o mesmo governo
realizou uma Audiência Pública para discutir o aproveitamento do esqueleto do
Hospital Central no CPA para tal fim.
Ficou
acertado que o Hospital Infantil seria implantado no antigo Hospital
Neurológico.
Até
a data para o início de seu funcionamento estava marcado. Seria em julho.
Entretanto,
houve uma mudança. Sem consultar os técnicos, o antigo Neurológico será
totalmente readequado e preparado para um Hospital de Transplantes de Órgãos.
Tem
uruca nesse Hospital Infantil, e seria bom o governador conversar com as
galinhas, com um galo tradutor, para saber porque tanta pedra no caminho desse
Hospital Infantil.
É
difícil entender por que um Estado, que possui uma Secretaria de Obras entrega
para a Agência da Copa, cuja vida termina com o apito final do último jogo, uma
obra como o Hospital Infantil que, se tudo der certo, terá o seu edital de
obras em 2013.
Quando
terminará? Só Deus sabe.
Uma
coisa é certa: falta transparência ao governo e, no escuro, não existe
credibilidade.
O
Hospital Infantil de Cuiabá foi transformado em mito.
Só
faltava essa.
Gabriel Novis Neves
21-08-2012
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