Fala-se
muito em liberdade de pensamento, transparência, ética, respeito humano e
tantas outras coisas, que estou até desconfiado.
A
esmola quando é demais o pobre desconfia, diz a sabedoria popular.
Não
vejo nada da tão propalada moralização neste momento histórico cheio de
paixões.
As
eleições se aproximam, e os defensores das liberdades civis e dos valores
morais, obnubilados pela cegueira de interesses pessoais inconfessáveis, sem
perceberem, negam esse direito aos que são contrários a sua prepotente vontade.
O
rei está nu quando isso acontece. E como tem rei nu nesta cidade!
O
quadro de traíras cada dia aumenta mais, cujo alimento é produto dos cofres
públicos.
Operador
não é mais o médico-cirurgião, mas o caixa dois dos políticos. Esse tipo de
operador político é hoje uma profissão das mais valorizadas. E como operam!
São
geralmente pessoas com pouco preparo intelectual, arrogantes, sem ética e base
familiar.
Convidadas
ou não, estão sempre presentes aos eventos, seja de qual natureza for.
Desinibidos,
estão muito à vontade para impor as suas vontades.
Antigamente,
aqueles que se julgavam no direito de distinguir o certo do errado, tinham o
nome de censores.
Hoje
são defensores da liberdade de expressão.
Que
motivação podem as pessoas sentir diante de tais exemplos?
É
na emoção e no poder que melhor conhecemos as pessoas.
Diante
das misérias que afloram neste momento, o mínimo que se espera diante desses
fatos é o total e irrestrito repúdio aos seguidores dessa ideologia.
Peço
também que não me venham com essa história de soldados na defesa dos bons
costumes, da ética e da moral.
O
medo implantado pelos poderosos é a pior das censuras, pois tolhe no
nascedouro qualquer possibilidade de liberdade.
O
futuro é incerto para os nossos direitos de cidadãos. Voltar ao passado, nunca!
Avancemos na procura de um mundo de humanos.
Gabriel Novis Neves
27-09-2012
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