sábado, 2 de junho de 2012

TRUCULÊNCIAS DEMOCRÁTICAS


O jagunço deputado federal de Pernambuco se deu muito mal enfrentando fisicamente o nosso pequeno grande senador Pedro Taques, por falta absoluta de neurônios.
Sem argumentos, o corpulento nordestino perdeu o controle emocional e, aos berros e palavrões, se dirigiu para a agressão física ao nosso senador, que permaneceu tranquilamente sentado na sua poltrona da CPI do Cachoeira.
Ao se aproximar de uma das poucas reservas morais daquele estúdio do Casseta e Planeta - onde até calcinha feminina cai do bolso de parlamentar e não é mais localizada - o covarde tremeu e desistiu da refrega correndo do local da CPI, com reprovação total dos seus colegas.
O nosso senador, que mais uma vez demonstrou que não é farinha do mesmo saco, quando indagado pela imprensa se iria processar o nordestino por falta de decoro parlamentar, sabiamente respondeu que não poderia processá-lo, pois ele não possuía decoro e talvez nunca tivesse ouvido essa palavra.
Os parlamentares presentes reprovaram a agressão sofrida pelo senador Taques e condenaram a violência. Pedro Taques, em pouco mais de um ano no Congresso, já é referência nacional. O agressor é agressor.
Esse é o ambiente no Congresso Nacional, diagnosticado por Lula quando deputado, de “casa de trezentos picaretas”. Não foi desmentido e tão pouco desmentiu.
Enquanto isso, o governo vai passando e nada do prometido à população é cumprido.
Uma comissão de senadores, presidida por um senador eleito por aqui, visita as obras super atrasadas para a Copa do Mundo de 2014.
O secretário geral da FIFA admitiu que Cuiabá não contará com o aeroporto e o VLT para a Copa, mas isso não tem mais importância para a FIFA, que é a patrocinadora da Copa.
Basta o campo de futebol e as vias para deixar os turistas no Estádio. Aquele caderno de compromissos assinados pelo Brasil fica no setor de calotes internacionais. O critério será o mesmo adotado na África do Sul, com exceção do excelente aeroporto de Johanesburgo.
O chefe da delegação dos senadores ficou muito satisfeito com o que viu, e disse à imprensa que o Brasil não tem nenhum compromisso com a FIFA, e sim com a cidade.
Sem paixão política, dá para entender o que aconteceu em Brasília e Cuiabá?

Gabriel Novis Neves
31-05-2012

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