Este
mês quatro milhões de famílias brasileiras, situadas abaixo da linha de pobreza
e com filhos de até seis anos, começaram a receber o Benefício da Superação da
Extrema Pobreza, segundo o jornal A Gazeta.
Isso
significa R$ 70/mês por pessoa, com uma média de quatro pessoas por benefício,
segundo o IBGE.
Esse
mesmo instituto oficial calculou que existe 16 milhões de pessoas em condições
de miséria.
Tão
simples e fácil resolver essa chaga que nos humilhava! Foi necessário uma
mulher assumir a Presidência da República para encontrar a solução para esse
problema social.
Será
que R$ 70/mês por pessoa combate a miséria?
Creio
que num primeiro momento ajuda as famílias na sua alimentação básica. Os
fatores positivos de erradicação da miséria, que são: educação de qualidade
para todos, saúde ao alcance dos mais necessitados e qualificação para o
emprego, parece que não chegarão a esses 16 milhões de miseráveis - espalhados
por mais de oito milhões e meio de quilômetros quadrados.
Nos
grandes centros urbanos a educação básica ofertada pela escola pública é de
baixíssima qualidade e não prepara a criança para a vida.
A
saúde pública está totalmente sucateada e as campanhas de prevenção do
Ministério da Saúde sem credibilidade, como a recente campanha de vacinação
contra a gripe, que não atingiu suas metas, apesar da prorrogação dos prazos.
Empregos
até que existem, mas falta ação governamental para preparar essa gente para o
competitivo mercado de trabalho.
Erradicar
a miséria no Brasil é não deixar nenhuma criança fora da escola pública de
qualidade.
É
cuidar do crescimento e desenvolvimento das nossas crianças, e não, trabalhar
com estatísticas.
Enquanto
o governo não determinar socorro, pelo menos a essas duas situações, o combate
à miséria será mais um rio que passará em nossas vidas.
Gabriel
Novis Neves
05-06-2012
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