Uma
das características dos antigos mato-grossenses era a sua determinação para as
retomadas. Quem não se lembra da história do Brasil, onde nos foi ensinado a
retomada de Corumbá durante a Guerra do Paraguai?
Durante
a segunda grande Guerra Mundial, foi decisiva a ação nos nossos pracinhas na
retomada do Monte Castelo, na Itália.
Retomamos,
com o auxílio dos índios, o Rio de Janeiro dos franceses e o Maranhão dos
holandeses.
Atualmente
estamos lutando, e perdendo, a retomada de enorme área de terras ao Pará.
O
mato-grossense é um herói que sabe que “a história só se repete como farsa.”
Os
tempos são outros, e o nosso Estado é uma amostra do Brasil. As lutas também
são por motivos outros.
No
momento, o partido do Tiririca, nome de maior expressão eleitoral da sigla,
luta para a retomada do Ministério dos Transportes.
Foi
o preço estipulado pelos defensores dos princípios republicanos para
permanecerem na base de sustentação do governo.
Essa
imaginária base de sustentação, como imaginária é a linha do Equador, negocia o
sim do seu grupo ao governo federal no Congresso, desde que haja retomado o
Ministério dos Transportes. Só esse interessa.
Transposição
de ministérios ou simplesmente uma permuta, não interessa ao partido do
Tiririca.
Os
republicanos alegam que são muito ligados aos problemas da terra, e defendem a
tese da primeira metade do século XX: “Governar é construir estradas”, do
presidente da República Washington Luiz.
Essa
briga “ideológica” promete ir longe. A presidente conhece muito bem o trabalho
que esse partido desenvolveu na pasta a ser retomada.
Existem
trabalhos prioritários em algumas frentes que não podem ser paralisados.
As
obras mais importantes até 2014 não serão executados por esse ministério, que
serão os doze campos de futebol nas cidades sedes da Copa do Mundo.
A
questão da mobilidade urbana está sendo cuidada pelo Ministério das Cidades,
agora de ministro mudado, exatamente pela retomada do VLT, provocada por Mato
Grosso.
A
presidente tem um compromisso de acabar com a miséria neste país. Isto
significa a não dar apenas comida a quem tem fome, mas educação, saúde,
segurança e fazer a inclusão social desses miseráveis, concedendo-lhes o
diploma de cidadania.
As
estradas estão sendo amparadas por um programa nacional de tapa-buraco, e tudo
funcionará como dantes.
O
mundo precisa de humildade entre seus líderes para encontrar a paz com justiça
social.
“Ser
humilde não significa pedir perdão por existir.”
Vamos
esquecer, para o bem desta nação, essa retomada e as cartas misteriosas?
Gabriel
Novis Neves
07-02-2012
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