A vitória da Presidente Dilma em alguns municípios da Baixada Cuiabana tem pai!
Ouvi a entrevista do pai da vitória da presidente. Tudo na maior seriedade e humildade.
A grande preocupação do pai, que não é do partido da presidente, é a sua desinteressada luta para que todos reconheçam a sua paternidade.
Nada a ver com reivindicação de prestígio político ou possibilidade de arrumar alguns carguinhos no futuro governo federal.
Por aqui, o pai está distribuindo títulos! O último foi de estadista ao seu “adversário” de ontem. Nada semelhante ao fisiologismo, não.
Continuando a entrevista, o pai da vitória da presidente disse que cumpriu com galhardia a sua missão e se a candidata oficial não foi a vencedora no Estado, onde perdeu nos dois turnos, a culpa não foi sua!
Ô coisinha feia essa afirmação!
Somos um país de analfabetos, mas não de imbecis. Ouvir bobagens desse tipo logo pela manhã faz mal à saúde e à audiência da emissora.
Acontece cada coisa neste mundo de Deus, que até Deus desconfia!
O mundo passa por transformações aceleradas, mudando inclusive os detentores do poder.
Enquanto isso, aqui na Baixada, a preocupação de alguns políticos é ser reconhecido como importantes.
Por essas e outras pensei em deixar de escrever sobre política. Sou um cidadão e esse fato relato, como “coisas do cotidiano” de uma cidadezinha provinciana.
Ah! Homens! Pensai no futuro das nossas crianças, ausente no presente.
Humildade, para a construção de uma sociedade mais justa e honesta.
Anonimato no bem praticado, para ser reconhecido como bem e não favor sujeito a cobranças.
Compromisso com a coletividade, e não praticar o narcisismo de adorar o próprio umbigo.
Trabalho e preocupação com o bem-estar social e crescimento de todos.
Não ao nepotismo, à corrupção, danos auditivos aos ouvintes e prejuízos financeiros às emissoras de rádio (que serão desligadas), com declarações tão estapafúrdias.
E viva a liberdade de imprensa e a democracia! Apesar de tudo.
Oito meses são passados e a filha bateu no pai, e o pai zangou-se com a filha.
Não existem mais famílias, como antigamente.
Gabriel Novis Neves
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