domingo, 21 de agosto de 2011

O pai

A vitória da Presidente Dilma em alguns municípios da Baixada Cuiabana tem pai!

Ouvi a entrevista do pai da vitória da presidente. Tudo na maior seriedade e humildade.

A grande preocupação do pai, que não é do partido da presidente, é a sua desinteressada luta para que todos reconheçam a sua paternidade.

Nada a ver com reivindicação de prestígio político ou possibilidade de arrumar alguns carguinhos no futuro governo federal.

Por aqui, o pai está distribuindo títulos! O último foi de estadista ao seu “adversário” de ontem. Nada semelhante ao fisiologismo, não.

Continuando a entrevista, o pai da vitória da presidente disse que cumpriu com galhardia a sua missão e se a candidata oficial não foi a vencedora no Estado, onde perdeu nos dois turnos, a culpa não foi sua!

Ô coisinha feia essa afirmação!

Somos um país de analfabetos, mas não de imbecis. Ouvir bobagens desse tipo logo pela manhã faz mal à saúde e à audiência da emissora.

Acontece cada coisa neste mundo de Deus, que até Deus desconfia!

O mundo passa por transformações aceleradas, mudando inclusive os detentores do poder.

Enquanto isso, aqui na Baixada, a preocupação de alguns políticos é ser reconhecido como importantes.

Por essas e outras pensei em deixar de escrever sobre política. Sou um cidadão e esse fato relato, como “coisas do cotidiano” de uma cidadezinha provinciana.

Ah! Homens! Pensai no futuro das nossas crianças, ausente no presente.

Humildade, para a construção de uma sociedade mais justa e honesta.

Anonimato no bem praticado, para ser reconhecido como bem e não favor sujeito a cobranças.

Compromisso com a coletividade, e não praticar o narcisismo de adorar o próprio umbigo.

Trabalho e preocupação com o bem-estar social e crescimento de todos.

Não ao nepotismo, à corrupção, danos auditivos aos ouvintes e prejuízos financeiros às emissoras de rádio (que serão desligadas), com declarações tão estapafúrdias.

E viva a liberdade de imprensa e a democracia! Apesar de tudo.

Oito meses são passados e a filha bateu no pai, e o pai zangou-se com a filha.

Não existem mais famílias, como antigamente.


Gabriel Novis Neves

09-08-2011

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