sábado, 6 de agosto de 2011

BOA NOTÍCIA

Estou de alta dos choquinhos elétricos no tendão acidentado da minha mão esquerda, das sessões de ultrassom e da hidromassagem.

Ficarei, ainda, três vezes por semana, nos exercícios de fortalecimento muscular. Obtive também autorização para voltar a frequentar, com cautela, a academia de ginástica.

Interessante como nesse período de fisioterapia ganhei peso.

Pedi que a professora me explicasse esse fenômeno do aumento de peso.

Ela respondeu-me que essa pergunta era pegadinha minha. Lesão de tendão nada tem a ver com aumento de peso corporal.

Disse-lhe que tinha uma possível explicação para esse fato. Como os exercícios eram dolorosos, logo que terminava as aulas, passava no primeiro botequim para tomar uma redondinha bem suada, para esquecer o meu sofrimento. Na terceira latinha o efeito era notado. Criei um reflexo condicionado: a dor da fisioterapia com a ação analgésica da loirinha.

Entretanto, a balança levantava o seu ponteiro sempre que a testava.

Lembrei-me que, mesmo com relação à saúde, é importante não se esquecer do custo benefício.

No meu caso já decidi. Nunca soube de alguém que houvesse morrido de trauma de tendão na mão, mas de obesidade, sim.

Especialmente na minha idade, onde a gordura tem preferência em se alojar na região abdominal, criando o famoso abdôme em avental, que em alguns casos chega a esconder os órgãos genitais. Há relatos de o avental adiposo chegar aos joelhos - em ITU (São Paulo).

Solicitarei alta das sessões de fisioterapia, e retornarei aos leves exercícios na academia de ginástica.

Outra observação digna de citação. Após o acidente, que coincidiu com o aumento da minha idade de nascimento, fui atacado por uma crise de preguiça.

Preciso de algum especialista, que ainda não encontrei, para o diagnóstico correto da causa dessa preguiça morrente.

Fisioterapia, latinha e preguiça seriam sequelas do acidente?

Terei que aguardar o retorno do meu médico especialista em trauma da mão, para a orientação correta sobre o meu futuro.

Os conselhos gratuitos dos leigos são os mais contraditórios e até divertidos. O melhor que recebi, foi de um velho amigo: "Isso é assim mesmo. Às vezes demora seis meses para a total recuperação".

Fiquei pensando em procurar um bom psiquiatra e um cirurgião para uma futura gastroplastia. Esse será o provável roteiro de reabilitação de um teimoso andarilho pelas atuais ruas de Cuiabá.


Gabriel Novis Neves

22-07-2011

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