domingo, 8 de maio de 2011

O início

O dia das mães começou a ser comemorado e festejado no princípio do século XX nos EUA, quando uma americana perdeu sua mãe.

Profundamente abalada com a perda, ela resolveu idealizar um dia para lembrar a importância de todas as mães. Isto ocorreu em 1905, e em 1914 a data foi oficializada pelo então presidente dos EUA, Woodrow Wilson.

No Brasil, o Dia das Mães começou a ser celebrado em 1918, por iniciativa da Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em 1921 foi a vez do Estado de São Paulo abraçar esta data.

Em 1932, através de um decreto do presidente Getúlio Vargas, o Dia das Mães, no Brasil, passou a ser comemorado no segundo domingo de maio.

Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte do calendário oficial da Igreja Católica.

O Dia das Mães não foi criado para se tornar um dia lucrativo para os comerciantes.

Em 1923, a idealizadora da comemoração tentou cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Já era tarde para enfrentar o poder dos comerciantes, que viram naquela comemoração uma grande fonte de receita para melhorar o caixa das suas lojas.

Como o que é “bom para os EUA é bom para boa parte do mundo”, logo após a oficialização do Dia das Mães pelo presidente Woodrow Wilson, quarenta países fizeram o mesmo.

Quase todos os países do mundo têm uma data, que não coincide com a nossa, para festejar as mães.

Vargas, além de oficializar a data, escolheu sabiamente o segundo domingo de maio, pois nessa data os trabalhadores e funcionários já teriam recebido seus salários.

Depois da oficialização do dia em que as mães iriam ganhar presentes, houve um período em que essa data parecia caminhar para o esquecimento.

O Brasil sempre sofreu dos males do esquecimento, mas no caso das mães, as Associações Comerciais entraram ferozmente nessa luta contra o ostracismo da data.

A estratégia foi um forte trabalho de marketing, onde o foco principal era oferecer às mães um presente material. Filho que gostasse da sua mãe, teria que presenteá-la neste dia.

As grandes lojas anunciam promoções tentadoras, tipo compre o presentinho da mamãe e só pague a primeira prestação daqui a trinta dias...

É uma chantagem emocional tão grande que, o brasileiro ou brasileirinho, sem condições de comprar o presentinho, é visto como alguém que não ama a sua mãe.

Após as festas, os comerciantes orgulhosos anunciam o aumento do faturamento com relação ao ano anterior, e completam dizendo que as vendas ultrapassaram a do Natal.

Neste Dia das Mães gostaria de homenagear todas as mães, vivas ou mortas.

Todas as mães são verdadeiras missionárias do amor. Do amor incondicional. Aquela que ama seus filhos na alegria e na dor, e nem sempre são compreendidas ou valorizadas.

Os atos mais tresloucados praticados por uma mãe, sem problemas psiquiátricos, é sempre um ato de amor.

O amor de mãe é um amor tão profundo, puro e sincero, que ela nunca estará preparada para assistir a partida de um filho, seja por qual motivo for.

Mãe é o nosso passado, presente e futuro. Neste dia em que se festejam as mães, quero expressar minha profunda admiração e respeito por toda mulher que recebeu a divina graça da maternidade.

Gabriel Novis Neves

06-05-2011

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