Aqui
no Brasil sempre estamos com medo de alguma ou de muitas coisas.
Como
se já não bastassem o da insegurança nas ruas e a do próprio viver, estamos
sempre atormentados pelos modismos ideológicos que se nos apresentam como
devastadores.
Já
tivemos medo de movimentos mundiais tais como: socialismo, comunismo,
terrorismo e tantos quantos “ismos” que
queiramos mencionar.
No
momento o que nos amedronta é o fundamentalismo religioso que, aliás, cresce a
largos passos no mundo, e o que aí acontece logo nos contamina.
Há
muito tempo não se fala tanto entre junção de estado e de religião.
A
era Lula nos trouxe certo tipo de medo muito propalado, até por figuras do
nosso meio artístico.
Na
época atual, em que eleições para cargos políticos de ponta devem ocorrer em
todo país, amedronta-nos a profissão de fé messiânica que alguns candidatos
trazem no seu currículo.
Acompanha
isso o que há de mais arcaico do pensamento humano, quer no tocante à
homofobia, quer no não incentivo às pesquisas científicas entre células tronco,
quer na interferência em casamentos em pessoas do mesmo sexo.
Afinal,
já são conquistas conseguidas a duras penas através de séculos e que não podem
nem devem polarizar qualquer tipo de debate em mentes saudáveis que pretendem
governar o país.
Esperamos que essas mentes saudáveis possam neutralizar
as mentes atadas a dogmas e a mitos, cuja única finalidade é impedir o
desenvolvimento da raça humana.
Essa,
somente no exercício da plena liberdade de raça, religião ou cor poderá se
desenvolver.
O
estado laico é condição fundamental para o aprimoramento de uma plena
democracia, tão almejada por todos nós.
Gabriel
Novis Neves
28-09-2014
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