Não
assisti a nenhum programa do Horário Político Gratuito (?) do Tribunal Regional
Eleitoral pela televisão nem ouvi pelo rádio.
Sei
do que acontece no mundo político lendo jornais locais, do Rio e de São Paulo.
Complemento minhas informações com notícias das redes sociais.
Também
assisto aos principais noticiários sobre o que acontece no Brasil e no mundo
por um pago canal de televisão.
Escrevo
diariamente um artigo sobre o cotidiano para o meu blog, sites, jornais e
revistas.
Não
tenho filiação partidária e me mantenho afastado de qualquer movimento político
partidário.
Mesmo
assim, não perdi a indignação com a onda de mentiras que assolam este período
eleitoral.
Pelos
telefonemas que recebo escuto longas catarses daqueles que sabem das falcatruas
cometidas pelos candidatos e não podem falar.
Vivemos
na escravidão do livre pensamento, e a reação só pode ser de desprezo por tudo
que acontece, além da descrença total com o nosso futuro.
Recente
pesquisa realizada em nível nacional por um instituto de credibilidade sobre as
últimas falcatruas cometidas por agentes públicos contra o patrimônio da União, ficou
indiferente pela maioria da nossa gente.
A
justificativa dos que demonstraram total indiferença ao roubo do produto do
nosso trabalho para benefícios próprios, é que se o crime não fosse cometido
por esse grupo, seria pelo seu sucessor.
A
elite intelectual brasileira, na sua maioria, aceita a corrupção como única
porta de entrada para a conquista do poder.
Pelo
visto está tudo “dominado”, e esse “status quo” será mantido pelos nossos
dirigentes por muitas décadas, com rotatividade dos clãs dominantes.
O
remédio para essa séria doença social seria a escolaridade das nossas crianças,
que sempre foi negada.
Continuando
assim, vamos viver a hipocrisia de uma “democracia de mentirada”.
Gabriel
Novis Neves
04-10-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.