segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fechamos


Estamos a menos de três meses do Ano Novo. O que podemos esperar dessa continuidade chamada de novo, quando estamos envelhecemos?
Eu nada vejo de diferente para melhorar o nosso país.
Teremos a presença de muitos “lideres” antigos e o aparecimento de novos atores na cena administrativa superior.
Uma espécie de trocar seis por meia dúzia. Haverá mudança nos milhares de cargos comissionados, não observando o mérito do ocupante, mas, quem indicou.
É o famoso “QI” sendo utilizado por aqui no século da modernidade e das grandes inovações tecnológicas.
Equipes dos candidatos vencedores já trabalham na topografia do loteamento do poder.
Velhos e aposentados cacifes retornarão para mais uma contribuição ao nosso desenvolvimento.
A anistia já chegou para os punidos pelo crime contra o erário público. Alguns mudaram de posição, mas, continuam atraídos pela mosca azul do poder.
De certo para o ano que vem somente as nossas históricas dificuldades causadas pelo desperdício do dinheiro público. Sem falar das famosas perdas internacionais, exaustivamente denunciadas pelo Engenheiro Leonel de Moura Brizola, o inesquecível comandante da Cadeia da Legalidade, em mil novecentos e sessenta e um.
Inflação voltando, emprego diminuindo, exportações em queda, corrupção sem controle, investimentos sem retornos.
Esse é o já esperado “Kit Ano Novo”.
Ainda virgem do Prêmio Nobel, precisamos para ano que vem de muita lucidez e sabedoria para não deixarmos o barco afundar, como na nossa vizinha Argentina.
A sorte está lançada!  Só nos resta torcer para que aconteça dos males o menor no ano que estamos fechando na nossa cultura, e não continuando.

Gabriel Novis Neves
08-10-2014

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