O
governo, depois de solucionar todosos problemas da nossa saúde pública, a
campeã das pesquisas em ineficiênciagerencial, resolveu inovar em cima dos
cursos de medicina.
Tramita
no Conselho Nacional deEducação uma revolucionária proposta que acaba com o
diploma de médico e cria ode bacharelado aos alunos de medicina, após conclusão
dos seis anos defaculdade.
Uma
gracinha! No dia da colação degrau, orgulhosamente, esses “infelizes”
universitários do curso mais longo,difícil e competitivo, recebem um canudo de
bacharéis em medicina!
Prestaram
vestibulares para se formaremmédicos e terminam bacharéis. Coisa de
ilusionista.
O
mais interessante, para não dizercômico, é que a proposta deve ser de algum
palhaço prestes a seaposentar.
Já
os alunos de veterinária, cujo cursoé mais curto que o de medicina, recebem o
diploma de médicosveterinários!
O
país está tão cheio de problemas e os“engraçadinhos” de Brasília resolvem
brincar no Grande Circo Brasil com coisaséria.
Essa
estratégia só pode ser paraimportar mais “médicos” de Cuba.
Nenhum
outro país civilizado do mundoadota esse modelo.
O
Brasil possui em funcionamento maisde duzentas e quarenta escolas médicas, e
não gradua médicos? Legal, nãoé?
O
pior é que esses “miseráveis” alunosdas nossas escolas, se desejarem fazer um
simples curso de especialização naBolívia ou qualquer outra nação, estarão
impedidos.
A
condição primeira para essaqualificação é ser médico, e eles não são.
Bacharel
não é médico, dizem as pedrasque rolam pelo leito do agonizante e poluído Rio
Cuiabá.
Não
acredito que os órgãos de defesados médicos, as universidades e,
principalmente, os alunos de medicina,aceitarão mais essa empulhação dos
incompetentes gestores da nossaeducação.
Continuamos
caminhando para trás.
“O Brasil é um país de espertos quereunidos
formam uma multidão de idiotas”, Gilberto Dimenstein.
Gabriel
Novis Neves
17-10-2014
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