segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A última


O governo, depois de solucionar todosos problemas da nossa saúde pública, a campeã das pesquisas em ineficiênciagerencial, resolveu inovar em cima dos cursos de medicina.
Tramita no Conselho Nacional deEducação uma revolucionária proposta que acaba com o diploma de médico e cria ode bacharelado aos alunos de medicina, após conclusão dos seis anos defaculdade.
Uma gracinha! No dia da colação degrau, orgulhosamente, esses “infelizes” universitários do curso mais longo,difícil e competitivo, recebem um canudo de bacharéis em medicina!
Prestaram vestibulares para se formaremmédicos e terminam bacharéis. Coisa de ilusionista.
O mais interessante, para não dizercômico, é que a proposta deve ser de algum palhaço prestes a seaposentar.
Já os alunos de veterinária, cujo cursoé mais curto que o de medicina, recebem o diploma de médicosveterinários!
O país está tão cheio de problemas e os“engraçadinhos” de Brasília resolvem brincar no Grande Circo Brasil com coisaséria.
Essa estratégia só pode ser paraimportar mais “médicos” de Cuba.
Nenhum outro país civilizado do mundoadota esse modelo.
O Brasil possui em funcionamento maisde duzentas e quarenta escolas médicas, e não gradua médicos? Legal, nãoé?
O pior é que esses “miseráveis” alunosdas nossas escolas, se desejarem fazer um simples curso de especialização naBolívia ou qualquer outra nação, estarão impedidos.
A condição primeira para essaqualificação é ser médico, e eles não são.
Bacharel não é médico, dizem as pedrasque rolam pelo leito do agonizante e poluído Rio Cuiabá.
Não acredito que os órgãos de defesados médicos, as universidades e, principalmente, os alunos de medicina,aceitarão mais essa empulhação dos incompetentes gestores da nossaeducação.
Continuamos caminhando para trás.
 “O Brasil é um país de espertos quereunidos formam uma multidão de idiotas”, Gilberto Dimenstein.

Gabriel Novis Neves
17-10-2014

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