quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Críticas

Muito fácil fazê-las, difícil é realizar alguma coisa que as mereçam. Extremamente saudável quando no âmbito da troca de ideias e profundo respeito por opiniões contrárias às nossas.
A verdade não tem dono. Pertence a cada um nos seus diferentes momentos de vida.
A justa discussão através da inteligência costuma levar a patamares cada vez melhores, chegando-se, normalmente, ao chamado consenso.
Isso seria uma das propostas para chegarmos aos sistemas democráticos, que tanto nos agradam. Seres livres, com opiniões várias e respeitadas.
Infelizmente, existem pessoas com mentes menos brilhantes e mais emperradas, e que partem sempre para o ataque pessoal, talvez por lhes faltarem inteligência  para um debate de ideias mais elaborado.
Além disso, respeito é a mais nobre condição para uma convivência civilizada e racional. No entanto, ao que parece, não é tão comum quanto gostaríamos.
A grande maioria das pessoas funciona na zona de conforto da omissão, no tocante aos temas de interesse social, quer por alienação, quer por falta de uso de sua capacidade pensante.
A crítica saudável é sempre muito bem aceita e nos leva a reflexões adicionais.
Entretanto, a crítica agressiva e de caráter pessoal traz à tona apenas - além da má educação - a falta do pensamento dinâmico, fundamental à formação de um indivíduo razoavelmente equilibrado.
Enfim, nossos ancestrais demoraram séculos para passarem de quadrúpedes a bípedes. Esta transformação custou muito caro aos nossos sistemas ósteo articular e córtico cerebral.
Situação lastimável, mas que é constatada com frequência em todos os aglomerados humanos nos dias atuais.

Gabriel Novis Neves
20-09-2013

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