Lamentavelmente
chegamos ao nível máximo de concentração de CO2 na atmosfera, num patamar de
400 PPM (400 partes por milhão).
Esse
foi o grito de alerta dado recentemente pela secretária-executivada
Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança
do Clima(UNFCCC), Christiana Figueres.
Estudos
ambientais sucessivos mostram que é difícil prever daqui para frente as
consequências nefastas que o aumento desses índices poderão ocasionar.
No
mínimo, dentro de pouco tempo, teremos um aumento de dois graus na temperatura
terrestre, e um considerável aumento na turbulência dos voos.
De
um modo geral, os diversos governos do planeta Terra, sejam eles democráticos,
islâmicos, monárquicos ou ditatoriais, não estão nada atentos para esse novo
quadro preocupante.
Isso
é constatado quando, nos diversos encontros internacionais para esse fim, o
resultado é o desencanto para os sete bilhões de habitantes da Terra.
O
fato é que a grande maioria desses governos mantêm acordos milionários com as
indústrias poluentes, mais especificamente, as petrolíferas e as de gás
líquido.
Nesse
quadro sombrio, resta apenas à cidadania impor, urgentemente, mudanças
culturais, ambientais e comportamentais, alterando assim as leis do mercado de
consumo, atualmente desvairado.
Isso
teria que incluir novas matrizes energéticas, uma programação urbana diferente
e, portanto, novas maneiras de viver. No momento em que o nosso governo se
preocupa em diminuir o IPI dos automóveis, estamos, com certeza, indo na
contramão da história.
As
pessoas deveriam, ao contrário, serem estimuladas a fazer uso inteligente de
seus carros, mais para lazer e menos no dia-a-dia, substituindo-os por
bicicletas ou pelo uso de transporte coletivo de qualidade.
Também
que suas contas energéticas fossem diminuídas, através de um maior uso da
energia solar ou eólica. A preocupação obsessiva com o desmatamento teria que
ser uma prioridade.
Necessário
seria também que os governos parassem de subsidiar, por meio de um acordo
global, o óleo diesel e a gasolina, e que se iniciasse a negação de novas
patentes energéticas.
Importante
que as pessoas comecem a se indagar que tipo de mundo querem deixar para os
seus filhos e netos.
Se
esperarmos medidas dos órgãos para isso constituídos, tais como G20 ou a OMC,
dificilmente teremos medidas eficazes que consigam mudar o cenário atual. Os
comprometimentos econômicos vultosos vão sempre impedir esse processo de
transformação.
Que
fique atenta a humanidade para alterações telúricas, que passarão a ocorrer
cada vez de forma mais graves.
Já
estamos assistindo esses desastres ecológicos em várias partes do mundo, mas
ainda temos, pelo menos, vinte anos para diminuir essas possibilidades e, que
se comece já, através da educação das crianças.
Que
o ser humano comece a desenvolver cada vez mais a busca do entretenimento
através da arte, da cultura, da música e menos nessa fixação única e absoluta
com os bens de consumo.
Já
está marcado para o fim do ano, na Polônia, um acordo que deverá substituir o
protocolo de Kioto, o único já em vigor.
Preocupante,
entretanto, é que os países mais ricos não se comprometem a reduzir as suas
emissões de gases estufa.
Que
faremos com esse belo Planeta?
Gabriel
Novis Neves
27-08-2013
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