Tudo
está saindo como planejado nas obras da Copa do Mundo em Cuiabá.
Nesta
terra todos sabiam, desde que a nossa cidade foi escolhida como uma das
subsedes, que na reta final o cronograma das obras estaria inviabilizando as
entregas em prazo útil para o mega evento.
Com
precisão cirúrgica a execução foi correta.
As
trincheiras principais, após quase dois meses sem nenhum operário trabalhando,
motivaram o tão esperado chamamento de novas construtoras, que prometem cumprir
os prazos apertadíssimos para a sua entrega. Tudo isso sem licitação.
Evidente
que o valor das obras aumentou, oficialmente, 10% daquele licitado. Ninguém por
aqui ficou surpreso, pois o fato de há muito era esperado.
Outro
grande legado modal, que é o moderníssimo VLT, o Ministro dos Esportes, no
programa Roda Viva da TV Cultura de São Paulo, explicou que essa obra não é
para a Copa do Mundo.
Nossos
dirigentes insistem em contrariar o Ministro, garantindo que nos primeiros dias
do próximo ano o novo sistema de transporte coletivo estará em teste.
O
Verdão precisa urgentemente de aditivos em suas obras, pois o presidente da
FIFA estará por aqui no início do próximo mês dando uma de São Tomé – ver para
crer.
O
Secretario Geral da entidade máxima do futebol mundial foi veemente na Suíça,
afirmando que o prazo último da entrega da Arena Pantanal para os jogos da Copa
será no dia 31 de dezembro deste ano.
“Bejô,
bejô, quem não bejô, não beja mais”, cutuca o cuiabano.
Nada
abala a opinião pública, porque o atraso que estamos assistindo em relação ao
legado da Copa estava previsto há dois séculos, como diria Nelson Rodrigues.
Enfim,
não acredito nos profetas do atraso e naquilo que os meus olhos veem.
Todas
as obras e obrigações do caderno da FIFA estarão concluídas e entregues nos
prazos previstos.
Com
relação à majoração dos preços das obras, é outro assunto.
Gabriel Novis Neves
10-04-2013
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