Nosso
prefeito colocou como prioridade deste seu mandato melhorar a saúde pública de
Cuiabá.
Certíssimo
na escolha da prioridade.
Ele
tem demonstrado com ações que fará tudo para construir um novo Hospital de
Pronto Socorro para as urgências e emergências e Alta Complexidade.
Seu
primeiro ato público, após a sua posse, foi visitar o sucateado hospital.
Depois
se deslocou até Brasília para sensibilizar o Ministério da Saúde para a
importância da obra.
A
insuportável injustiça tributária, onde todo o esforço nacional é sequestrado
pelo governo federal, obriga o prefeito a essas situações.
Quase
setenta por cento do que arrecadamos ficam nos cofres do Tesouro Nacional, e a
sua distribuição é realizada segundo critérios políticos do dono do cofre.
O
prefeito sabe perfeitamente que sem o aval do governo federal e um
empurrãozinho do Estado, jamais esse projeto sairá do papel.
Irá
como tantos outros povoar o paraíso dos nossos sonhos.
Mesmo
viabilizando esse projeto, que é uma necessidade para a nossa cidade e para o
Estado, ele terá uma paternidade bastante discutida.
O
empenho é do prefeito, porém os recursos maiores serão federais, e um tantinho
estadual.
Quem
trabalha com saúde pública - principalmente os prefeitos -, sabe que só terá a
sua marca registrada por este setor e, assim, ser a cara da saúde, se tiver
competência para resolver os problemas na sua atenção primária.
Atenção
primária da saúde é da responsabilidade do prefeito.
A
atenção secundária e a terciária são executadas em verdadeiras sociedades, com
recursos federais, estaduais. A gestão é do município.
Política no Brasil está muito relacionada a gigantescas obras físicas e de
grande visibilidade, mesmo que o seu destino seja se transformar em luxuosos
elefantes brancos, quando não em esqueletos.
Aqui
encontramos materializados esses dois exemplos.
Um
dorme no CPA há mais de trinta anos. Outros estão no Bairro do Verdão.
Poucos
prefeitos têm a percepção do verdadeiro papel do município no Sistema Único de
Saúde (SUS), que é cuidar dos Programas de Saúde da Família (PSF).
Devem
construir unidades para o PSF com alta resolutividade, presença de equipes
multidisciplinares e apoio laboratorial, tanto de bioquímica como de imagens.
Alguns
pacientes necessitarão de um atendimento de urgência e emergência, mas toda a
população de um município sempre precisará cuidar da sua saúde.
O
local desse procedimento é exatamente em um PSF, feito para funcionar bem.
Aqui
na nossa cidade, se o prefeito investir nos sessenta e cinco PSFs existentes,
dando-lhes condições humanas e materiais para que a população readquira a
confiança nesses programas, o resultado logo será percebido nas pesquisas de opinião.
Isso
não significa desistência do projeto do novo Pronto Socorro, que só será
entregue à população daqui a quatro anos.
Esses
anos serão suficientes para que o prefeito, ao final do seu mandato, entregue à
população carente, que é a mais numerosa, a esperança por uma saúde melhor e de
qualidade.
Ainda
irá desafogar o fluxo de pacientes para as policlínicas e, principalmente, para
o Pronto Socorro.
O
PSF é a cara do prefeito.
Um
bom trabalho nesse segmento, onde os investimentos não são altos, consagrará o
seu mandato, garantindo-lhe a reeleição por quase unanimidade, já que a saúde
pública é prioridade de todos.
Gabriel Novis Neves
16-04-2013
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