segunda-feira, 11 de julho de 2011

IPTU

Quem aponta erros tem obrigação de sugerir soluções para os problemas levantados.

Não é implicância minha com o estado de conservação das nossas calçadas. Alguém do poder que cobra impostos precisa de uma intervenção urgente para solucionar esse grave problema que afeta a saúde da nossa população.

Sei que a manutenção das calçadas é dever do proprietário do imóvel e que há um critério de postura com relação a elas e isso não está sendo fiscalizado pelo órgão competente.

Está quase impossível caminhar pelas nossas calçadas, quando elas existem, sem correr risco de sofrer um grave acidente.

Há um mês do acidente que sofri caminhando pelas calçadas da minha cidade, estou agora fazendo fisioterapia em uma clínica do meu plano de saúde.

Conversando com meus colegas lesionados, fiquei impressionado com o número de pacientes vítimas das calçadas de Cuiabá.

Desconheço qualquer providência para corrigir essa incompetência das nossas autoridades, ou seja, exigir do proprietário do imóvel zelo pelo seu patrimônio.

Essa promiscuidade do setor público, faz com que ele não tenha condições morais de cobrar nada dos seus moradores contribuintes, pois não cumpre as suas obrigações, e com isso, aumenta o custo Brasil.

Além de danos morais, físicos e financeiros, as vítimas de acidentes nas calçadas da cidade entopem os poucos leitos hospitalares, produtos da inépcia dos nossos administradores públicos.

A minha sugestão para o governo dos incentivos fiscais, ONGs e agora as OSS, seria premiar a todos que cuidassem das suas calçadas, com o valor de um IPTU diferenciado.

Seria um grande estímulo para que desaparecessem os tipos mais estranhos de calçadas do mundo.

Calçadas com pisos suspensos por gigantes raízes de árvores frondosas.

Calçadas interrompidas pelo alongamento irregular de muros domésticos.

Calçadas afuniladas; com degraus; com árvores e postes obrigando o pedestre a desafiar os carros nas ruas e as mais estreitas que conheço, mal permitindo a passagem de uma pessoa.

O incentivo ficaria bem mais barato para o governo do que as despesas com hospitais, licenças médicas, aposentadorias por invalidez e processos jurídicos de indenizações.

É a minha proposta prática de solução para um problema que estou vivendo, sem incomodar o tesouro, com viagens e tratamentos em são Paulo pelo plano de saúde do reembolso sem limites das despesas médicas e os seus aditivos.

Sofrimento, dor e redução das minhas atividades profissionais não constam dessa contabilidade do desinteresse social.

Gabriel Novis Neves

04-07-2011

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