terça-feira, 19 de julho de 2011

DECEPÇÃO!

Seis meses foram suficientes para provar que, tanto homens como mulheres, no poder, são iguais.

A única diferença é a fisiologia mensal da mulher. Até a roupa é a mesma - os famosos ternos executivos de etiquetas de costureiros famosos.

Sofri uma decepção precoce, pois imaginava as mulheres com, pelo menos, condutas mais republicanas que os viciados marmanjos.

O ex-presidente conviveu, numa boa, durante oito anos com escândalos. Não sabia de nada!

Duas mulheres, uma da Casa Civil e outra do Planejamento, levaram à sua amiga da presidência dados sobre supostos escândalos envolvendo dinheiro público.

A presidente, que sabia de tudo há muito tempo, pois recebeu como herança do seu criador - esses inventores da riqueza em alta velocidade - resolveu cortar o mal pela raiz, deixando mudas para o seu crescimento.

Jovens americanos são conhecidos no mundo pela sua inteligência privilegiada (Bill Gates). Aqui são geralmente filhos de políticos importantes. Temos vários casos conhecidos.

Corrupção existe em todos os países, sendo que a diferença entre nós e eles, é que lá fora roubam e não contam para ninguém, tão pouco demonstram sinais de riqueza instantânea. Quando descobertos são punidos.

Aqui o corrupto faz questão de contar para todo mundo como ganhou tanto dinheiro ilegal e imoral.

Não tem o mínimo pudor em esconder a sua riqueza, fruto da roubalheira, pelo contrário, faz questão de ostentá-la. Conta ainda com o santo remédio da impunidade.

Jovens milionários do dia para a noite ficam super expostos na mídia quando os seus pais são pilhados praticando delitos.

É incrível como essas coisas são toleradas nesta nação. Pais demitidos, filhos milionários impunes.

O propinoduto de Minas teve um beneficiário não punido, e nem sequer citado pela justiça. O bando dos seus amigos, todos condenados, pelo menos, terão que se explicar no Supremo Tribunal Federal.

Estou me referindo aos sanguessugas, compradores de dossiês e integrantes do famoso mensalão, com os seus incríveis meios de transporte - cuecas, meias, cintos e as consagradas malas pretas.

A presidente atual, todos os meses sangra no seu governo, com a degola dos companheiros.

Até certo ponto é uma injustiça aquilo que homens e mulheres cometem quando estão no poder com os seus auxiliares. Ninguém é anjinho para desconhecer que uma campanha eleitoral precisa de muita grana para viabilizar o candidato.

Como aparece essa dinheirama toda? Dos fornecedores do governo, que não doam recursos, apenas adiantam o produto para recebimento posterior, ou estão devolvendo aquilo que já receberam.

No caso mais recente das estradas, se alguém tiver coragem de explicar essa história de babá... Hum! - cai a casa com as meninas e tudo.

Ninguém nesta república irá matar a galinha dos ovos de ouro. Ideologia? Fica debaixo do tapete da porta de entrada do poder.

Haja lexotan na praça, sendo o governo masculino ou feminino, para controlar a ansiedade dos leitores do número novo da revista Veja.

Se o humilhado ex - Diretor Geral do DNIT, explicar o que sabe, onde, dos chamados culpados, é sócio minoritário, meu Deus do céu! Vai faltar até senadora na Casa Legislativa.

Os preços não combinados nas obras, com valores superiores aos licitados, teve um beneficiário, que a esta altura não está tão oculto.

O Brasil não suporta mais esses assaltos ao dinheiro do contribuinte. O ventilador da verdade respingará sujeira em muito santinho do pau oco.

A presidente errou quando disse que o ex- diretor do DNIT precisava de uma babá. Agora teria três - a da Casa Civil, Planejamento e ela, a presidente.

A frase humilhação era o cartão vermelho desmoralizador. Mal sabe a presidente que o seu ex-cabo eleitoral é um veterano babá, com relevantes serviços prestados a muitas famílias, inclusive ao seu criador, outrora chamado de sapo barbudo.

O povo brasileiro não merecia uma decepção tão precoce!

Gabriel Novis Neves

10-07-2011

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