sábado, 17 de abril de 2010

Repetição

Segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e ano. Os dias dos meses variam de vinte e oito a trinta e um. Vários sinais nos dão mostra de que um ano está terminando e começando outro.

Dentre eles temos: Papai Noel nas ruas do comércio anunciando produtos para venda; Papai Noel e árvores de Natal decorando casas, empresas, ruas e repartições públicas; aquelas minúsculas lâmpadas, que é a decoração preferida de todos, sempre acesas - não esquecendo as modalidades “acende e apaga” ou “pisca-pisca”; cartões de natal, virtuais ou não, com ou sem assinatura; jornais com amplos espaços para muitos políticos saudarem a população, com as despesas por nossa conta.

O meu referencial de que o ano está chegando ao seu final, já há algum tempo é outro. Invariavelmente recebo nos primeiros dias de dezembro da Sociedade Matogrossense de Empreendimentos Ltda – SOMATEM, o boleto de cobrança da taxa anual de um jazigo que possuo no cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, na Rodovia Palmiro Paes de Barros, KM 3.5, Parque Atalaia.

O documento da cobrança, datado do dia primeiro de dezembro de dois mil e nove, tem o seu vencimento no dia cinco de fevereiro de dois mil e dez. A recomendação expressa no boleto de cobrança é: “Não receber após vinte e oito de fevereiro de dois mil e dez”. Quem avisa amigo é! Após esta data vêm juros, correção monetária, taxa de atraso e outros emolumentos - tão nossos conhecidos! Invariavelmente também, liquido em dia a taxa do jazigo 11.3.19-1.

Pago com satisfação antes do prazo indicado no boleto, para ter um descontozinho, mas não pretendo me mudar tão cedo de endereço!
Ao receber aquela cobrança estou diante de uma repetição - que me anuncia que o ano está terminando.

Gabriel Novis Neves
Cuiabá, 12.12.2009

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