segunda-feira, 22 de setembro de 2014

REINO RE-UNIDO


Finalmente a Inglaterra e sua monarquia despertam do susto de separação de seus súditos escoceses. Estes, há trezentos e sete anos rezam na mesma cartilha inglesa  e por um percentual de cinquenta e quatro por cento de sua população, vão continuar a fazê-lo.
Os outros quarenta e seis por cento, separatistas, foram elegantemente convidados pelo primeiro ministro escocês a se reintegrarem às causas majoritárias e permanecerem unidos. Pelo menos por uns tempos, se dissiparam os temores de uma Escócia independente.
Esse filme continua sendo rodado em outras partes do mundo tais como na Espanha onde os países bascos lutam há anos por sua independência.
De positivo, a promessa inglesa de uma maior independência do parlamento escocês que há algum tempo vem clamando por mudanças.
Ficou também a maior visibilidade mundial para o país cuja identidade estava centrada na sua beleza, nas suas saias “kilt”, nas suas gaitas de fole e no seu uísque (scotch).
Agradecido sai o primeiro ministro inglês que correu o risco de passar à história como o ministro da separação.
É aguardar algumas gerações e tudo recomeçará, como nos mostra a história.
Assim, Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Galles seguem como uma das maiores potências europeias, o chamado Reino Unido.
Resta aguardar o rumo que tomarão esses quarenta e seis por cento que votaram "sim" no plebiscito a favor da independência escocesa, em sua maioria jovens.
Pensando nisso, não posso deixar de lembrar de famosa frase de Einstein: "a mente que se abre a uma nova ideia, jamais volta ao seu estado normal".

Gabriel Novis Neves
19-09-2014

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