Finalmente
a Inglaterra e sua monarquia despertam do susto de separação de seus súditos
escoceses. Estes, há trezentos e sete anos rezam na mesma cartilha inglesa e por um percentual de cinquenta e quatro por
cento de sua população, vão continuar a fazê-lo.
Os
outros quarenta e seis por cento, separatistas, foram elegantemente convidados
pelo primeiro ministro escocês a se reintegrarem às causas majoritárias e
permanecerem unidos. Pelo menos por uns tempos, se dissiparam os temores de uma
Escócia independente.
Esse
filme continua sendo rodado em outras partes do mundo tais como na Espanha onde
os países bascos lutam há anos por sua independência.
De
positivo, a promessa inglesa de uma maior independência do parlamento escocês
que há algum tempo vem clamando por mudanças.
Ficou
também a maior visibilidade mundial para o país cuja identidade estava centrada
na sua beleza, nas suas saias “kilt”, nas suas gaitas de fole e no seu uísque
(scotch).
Agradecido
sai o primeiro ministro inglês que correu o risco de passar à história como o
ministro da separação.
É
aguardar algumas gerações e tudo recomeçará, como nos mostra a história.
Assim,
Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Galles seguem como uma das maiores
potências europeias, o chamado Reino Unido.
Resta
aguardar o rumo que tomarão esses quarenta e seis por cento que votaram
"sim" no plebiscito a favor da independência escocesa, em sua maioria
jovens.
Pensando
nisso, não posso deixar de lembrar de famosa frase de Einstein: "a mente
que se abre a uma nova ideia, jamais volta ao seu estado normal".
Gabriel
Novis Neves
19-09-2014
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