quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Marina


Venceu o analfabetismo, a miséria, as doenças tropicais, a morte física, o preconceito e se tornou uma personalidade conhecida e respeitada no mundo civilizado.
Acreana, sempre participou dos movimentos sociais, e com Chico Mendes tornou-se defensora intransigente dos povos das florestas e do meio ambiente.
Lutou contra a ganância dos “modernos” colonizadores da motosserra.
Muito jovem foi eleita por um então pequeno partido (PT), em um “Estado Curral”, deputada, senadora da República por dois mandatos (16 anos), e nomeada Ministra do Meio Ambiente.
Nesse período contrariou poderosos interesses comerciais dos desmatadores das florestas.
Tem mestrado e doutorado, fechando de maneira brilhante e exemplar o seu currículo acadêmico.
Marina tem experiência de vida, ao driblar todas as barreiras que lhe foram colocadas pelo destino.
Acadêmica ao exercitar o livre pensamento, quando propôs ao Brasil a modernidade da Rede da Sustentabilidade, em vez dos arcaicos partidos políticos que não representam os anseios da nossa gente, especialmente dos mais humildes.
Candidata por um micro partido (PV) nas eleições presidenciais passadas, abocanhou com a sua biografia irretocável, cerca de vinte milhões de votos.
Perdeu feio na terra da motosserra...
O destino mais uma vez lhe apresenta novo desafio, ao lhe retirar da posição de vice para disputar a Presidência do Brasil.
Enfrenta a candidata da continuidade do poderoso governo aparelhado para a permanência eterna no poder, e o candidato da “elite branca”.
Ambos possuem todos os instrumentos para ganhar eleições em um país sem escolaridade, com voto obrigatório (instrumento para a corrupção eleitoral), e tempo de rádio e televisão desproporcionais no primeiro turno.
Contra a máquina governamental, enfrentando os três maiores partidos políticos (PT, PMDB e PSDB), a magricela do Acre, no segundo turno ainda é a favorita para ganhar as eleições.
Os empresários da motosserra simpáticos à candidatura da ética Marina, foram chamados pela ainda Presidente, e duramente cobrados para retribuir tantos benefícios recebidos do governo federal, nos últimos doze anos.
Montaram então, comitês “suprapartidários” não para pedir votos à candidata da continuidade, mas, para arrecadar dinheiro para comprar votos.
A candidata temida pelo Planalto, apesar de longa vivência na política partidária, “nunca, jamais, em tempo algum na história deste país”, foi investigada, processada ou, suspeita de praticar crimes contra o erário público.
É conhecida e admirada pelo seu caráter e competência.
Tem sido atacada de maneira desumana pelos corruptos, mensaleiros, destruidores da Petrobrás, como “demônio” que irá fazer mal as criancinhas se eleita for.
É emocionante e gratificante verificar, que pelo conhecimento e dedicação ao trabalho, ainda se conseguem em um país tão injusto, chegar pelo voto ao seu comando.
Será?

Gabriel Novis Neves

19-09-2014

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