Muito
triste imaginar que em pleno século XXI a humanidade ainda viva em função de
conceitos arcaicos sobre religião, raça, opção sexual, padrões de beleza.
Tudo
o que caracteriza o diferente que, a rigor, é o que embeleza a raça humana, é
alvo de preconceito.
Na
adolescência sempre imaginei que viver mais significaria ver um mundo melhor e
mais justo.
Infelizmente
isso não aconteceu, pelo contrário, guerras, matanças, violência gratuita e até
o famoso bulling na infância fazem parte do nosso cotidiano.
Nunca
imaginei que o simples passear por uma quadra de rua fosse se tornar um ato
perigoso.
Conseguimos
nos tornar inimigos de nós mesmos, como se já não bastassem os da própria
natureza.
Dentro
dessas surpresas, assustou-me uma figura
do poder referindo-se a certa atitude diplomática de um determinado figurante
como “um anão da diplomacia”.
Que
infeliz comparação! Quando querem diminuir em valores algo ou alguém, se
reportam aos anões. Preconceito. Eles são pessoas iguais a nós, apenas não
tiveram a sorte de crescer nos padrões habituais.
Albert
Einstein estava certo quando dizia que
“é mais fácil quebrar um átomo de carbono do que um preconceito”.
Quantos
séculos a mais serão necessários para que possamos nos respeitar uns aos outros
na nossa real plenitude, nos nossos credos, nas nossas raças, nas nossas
convicções, enfim, em tudo que nos diferencia dos outros seres?
Parece
tão simples... Por que será tão difícil?
Gabriel
Novis Neves
02-08-2014
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