segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Conceitos arcaicos


Muito triste imaginar que em pleno século XXI a humanidade ainda viva em função de conceitos arcaicos sobre religião, raça, opção sexual, padrões de beleza.
Tudo o que caracteriza o diferente que, a rigor, é o que embeleza a raça humana, é alvo de preconceito.
Na adolescência sempre imaginei que viver mais significaria ver um mundo melhor e mais justo.
Infelizmente isso não aconteceu, pelo contrário, guerras, matanças, violência gratuita e até o famoso bulling na infância fazem parte do nosso cotidiano.
Nunca imaginei que o simples passear por uma quadra de rua fosse se tornar um ato perigoso.
Conseguimos nos tornar inimigos de nós mesmos, como se já não bastassem os da própria natureza.
Dentro dessas surpresas, assustou-me  uma figura do poder referindo-se a certa atitude diplomática de um determinado figurante como “um anão da diplomacia”.
Que infeliz comparação! Quando querem diminuir em valores algo ou alguém, se reportam aos anões. Preconceito. Eles são pessoas iguais a nós, apenas não tiveram a sorte de crescer nos padrões habituais.
Albert Einstein estava certo  quando dizia que “é mais fácil quebrar um átomo de carbono do que um preconceito”.
Quantos séculos a mais serão necessários para que possamos nos respeitar uns aos outros na nossa real plenitude, nos nossos credos, nas nossas raças, nas nossas convicções, enfim, em tudo que nos diferencia dos outros seres?
Parece tão simples... Por que será tão difícil?

Gabriel Novis Neves
02-08-2014

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