Com
a chegada do primeiro lote de médicos cubanos (!) alugados do governo de Cuba,
fica no ar a seguinte pergunta: para que serve o Ministério da Saúde?
Possui
uma superestrutura burocrática, com milhares de servidores em cargos
comissionados e outros tantos com contrato provisório - onde o critério para
essas indicações nunca foi o mérito.
Por
incompetência e falta de vontade política dos ocupantes desse ministério,
chegamos ao estado de calamidade. Uma vergonha para uma nação dita civilizada e
desenvolvida.
Graças
ao clamor das ruas protestando contra o sucateamento da nossa saúde pública, o
comedor de orçamentos bilionários procurou, sem ouvir os seus órgãos e
comissões competentes, a solução de emergência.
Centenas
de municípios brasileiros sem médicos!
Número
insuficiente desses profissionais nas pequenas cidades e periferia das grandes
metrópoles.
Havia
falta de médicos no Brasil!
Procurou-se
no mercado internacional, o que havia de mais barato para pronta entrega.
Para
a negociação externa, feita sem licitação, para o aluguel desses escravos de
branco, foram solicitados os serviços da Organização Pan-americana de Saúde
(OPAS), que cobra, com certeza, uma taxa nessa difícil operação de trazer
“legalmente” essa gente.
Para
resolver pequenas dificuldades gerenciais internas, como administrar um pequeno
Hospital Regional, uma Farmácia de Alto Custo, fornecer recursos humanos para
serviços não especializados ou complexos, a fórmula encontrada foi a de
contratar sem licitação os serviços das Organizações Sociais de Saúde (OSSs) -
empresas privadas com fins lucrativos.
O
governo recentemente criou uma estatal: - a Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares (EBSH), com a finalidade de administrar os hospitais
universitários públicos.
Quando
um prefeito ou governador solicitam recursos do Ministério da Saúde, para a
construção de um hospital, são alertados que os recursos federais só poderão
ser liberados, se essas novas instituições forem administradas por uma empresa
privada.
No
site do Ministério da Saúde tem mais de um bilhão de reais conveniados com as
OSSs, contratos esses feitos sem licitação.
Diante
dessa situação, ficaria mais barato ao pagador de impostos, fechar o
ministério, as secretarias estaduais e municipais de saúde e distribuir o
dinheiro dos seus orçamentos, para essas empresas decidir como gastar, não é?
Gabriel
Novis Neves
23-08-2013
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