A
melatonina é uma substância produzida no cérebro pela glândula pineal.
Recentemente, graças a algumas pesquisas, foi descoberto que é a responsável
por atrasar o envelhecimento.
Esses
estudos, feitos pelo cientista espanhol Dr. Dario Alcuña Castroviejo e seus
colaboradores, moradores de Granada, a belíssima cidade espanhola onde funciona
a Rede Nacional de Investigação do Envelhecimento, tem causado um grande
impacto, não só nos meios médicos, mas também em toda a humanidade na sua ânsia
de maior longevidade.
Segundo
ele, ratos normais e geneticamente modificados, começam a apresentar sinais de
envelhecimento aos cinco meses de vida, o que seria equivalente aos trinta anos
nos humanos.
A
partir daí começam a aumentar os radicais livres, tais como oxigênio e
nitrogênio, responsáveis por uma reação inflamatória. Desse modo, as células
sanguíneas se tornariam mais vulneráveis e sujeitas a rupturas.
A
melatonina está presente em frutas como a banana, a cereja; em ervas como a
hortelã, o tomilho, a salvia, a verbena; em cereais como o arroz, o milho, a
aveia e, para contentamento dos apreciadores, no vinho tinto.
Assim,
o consumo diário desses alimentos a partir dos trinta, quarenta anos, poderia
retardar as doenças do envelhecimento: hipertensão, diabetes, obesidade, as
doenças degenerativas do sistema nervoso.
Alguns
pesquisadores admitem que a deficiência da melatonina esteja relacionada ao
câncer mamário.
Acrescente-se
que esta substância é conhecida como “hormônio do sono”, uma vez que é a
reguladora dos ciclos circadianos (dormir-acordar), e a sua produção é
estimulada pela escuridão e inibida pela luz.
Isso
explicaria por que razão pessoas com atividades noturnas são mais propensas a
inúmeras enfermidades.
O
homem do campo, “dormindo com as galinhas” e despertando aos primeiros raios de
sol, estaria bem mais protegido dos efeitos devastadores do ritmo de vida das
grandes cidades.
A
perfeição da mãe natureza vai se comprovando cada vez mais através da ciência.
Gabriel
Novis Neves
15-08-2013
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