terça-feira, 13 de agosto de 2013

A força do presente

Por que as coisas do passado vão tendo, gradativamente, uma conotação tão tênue na nossa vida, mas sempre tão fantasiosa?
Alguns amigos, que na maioria das vezes já nada têm a ver conosco, os encontros que não chegaram a acontecer e os sonhos não realizados.
Ah! Os sonhos!
Esses fazem questão de tornarem-se insubstituíveis, como que, sem isso, não pudéssemos vivenciar a chamada felicidade.
Tudo isso, se pensado mais a fundo e de uma maneira mais honesta e menos obsessiva, nos pouparia da grande angústia do que “poderia ser.”
A nossa imensa necessidade de afeto nos induz frequentemente a erros de interpretação de fatos e vivências, que se prolongarão por toda a nossa vida, com consequências desastrosas, fechando assim as portas mágicas para o novo.
Ao contrário, o momento presente, este sim, é o que nos proporciona a alegria de viver, o rejuvenescedor brilho nos olhos, a capacidade de fazer com que o mundo conspire a nosso favor.
Tudo isso merece uma reflexão diária, despida de falsos moralismos, a fim de que não nos deixemos levar pela imagem romântica do sofrer, tão prejudicial à nossa vida e, principalmente, à nossa saúde. 
"O presente é um ponto entre a ilusão e a saudade."
Poucos são os corajosos que vivem o presente. A maioria, covarde, se prepara para viver mais tarde, esquecendo que o mais tarde, chega bastante cedo.
“A força do presente está em aproveitar o dia.”

Gabriel Novis Neves
18-07-2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.