Por
que as coisas do passado vão tendo, gradativamente, uma conotação tão tênue na
nossa vida, mas sempre tão fantasiosa?
Alguns
amigos, que na maioria das vezes já nada têm a ver conosco, os encontros que
não chegaram a acontecer e os sonhos não realizados.
Ah!
Os sonhos!
Esses
fazem questão de tornarem-se insubstituíveis, como que, sem isso, não
pudéssemos vivenciar a chamada felicidade.
Tudo
isso, se pensado mais a fundo e de uma maneira mais honesta e menos obsessiva,
nos pouparia da grande angústia do que “poderia ser.”
A
nossa imensa necessidade de afeto nos induz frequentemente a erros de
interpretação de fatos e vivências, que se prolongarão por toda a nossa vida,
com consequências desastrosas, fechando assim as portas mágicas para o novo.
Ao
contrário, o momento presente, este sim, é o que nos proporciona a alegria de
viver, o rejuvenescedor brilho nos olhos, a capacidade de fazer com que o mundo
conspire a nosso favor.
Tudo
isso merece uma reflexão diária, despida de falsos moralismos, a fim de que não
nos deixemos levar pela imagem romântica do sofrer, tão prejudicial à nossa
vida e, principalmente, à nossa saúde.
"O
presente é um ponto entre a ilusão e a saudade."
Poucos
são os corajosos que vivem o presente. A maioria, covarde, se prepara para
viver mais tarde, esquecendo que o mais tarde, chega bastante cedo.
“A
força do presente está em aproveitar o dia.”
Gabriel
Novis Neves
18-07-2013
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