segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Drogas

Durante a sua visita ao Brasil, em um dos seus discursos, o papa Francisco fez duras críticas à liberação das drogas na América Latina. Classificou os traficantes como “mercadores da morte”.
Foi claro ao afirmar que “não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em vários países do continente sul- americano, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência química”.
Falou também que temos que adotar estratégias para “enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas.A chaga do tráfico de drogas exige da sociedade um ato de coragem”.
“A justiça social, a educação centrada em valores que constroem a vida comum, auxiliando aqueles que estão em dificuldades e dando esperança no futuro”, foi o caminho encontrado pelo Pontífice.
Conservador, não está disposto a mudar posições tradicionais da Igreja Católica.
Seu carisma transformou-o em um ícone do mundo.
Em Aparecida do Norte, na missa proferida na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, criticou também a idolatria do poder, dinheiro, sucesso e prazer.
Pediu um mundo mais justo.
Na favela da Varginha, no complexo de Manguinhos no Rio de Janeiro, deixou uma mensagem metafórica aos ricos:
“Coloquem mais água no feijão” - como exemplo de solidariedade humana, palavra hoje quase em desuso.
Mandou a Igreja para as ruas, numa alusão de apoio aos últimos movimentos de protestos que estão levando milhares de jovens a saírem de casa.
Podemos discordar de algumas posições da sua Igreja, mas o papa Francisco é uma unanimidade mundial em simplicidade e carisma.
Após sua visita ao Brasil a Igreja sai mais fortalecida.
Com certeza houve aumento do seu rebanho, e estancamento da sangria dos seus fiéis para outras religiões.
“Venha jogar no meu time”, foi o selo da sua missão de evangelização humanizada.
O resto é fé.

Gabriel Novis Neves
28-07-2013

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