Neste
início de século, inúmeros desastres climatológicos vêm com frequência ocupando
as manchetes mundiais dos meios de comunicação.
Temos
sido surpreendidos por grandes terremotos, como o do Haiti, o tsunami na Ásia,
as inúmeras enchentes na China e, neste último final de semana, pela queda de
um meteoro nos Montes Urais, na Rússia.
Fato
semelhante já havia ocorrido em 1908, quando um meteoro caiu sobre uma região
pouco habitada, também na Rússia.
Como
este país tem as maiores massas de terra do hemisfério Norte, não por acaso
esse fenômeno se repete por lá, enquanto que os que ocorrem no hemisfério sul
tendem a acontecer no mar, maior área de massa desse Planeta.
O
fato é que a origem desse meteoro é cercada de mistérios. Com poder de
destruição equivalente a vinte e cinco bombas atômicas - como a jogada sobre
Hiroshima na Segunda Guerra Mundial em 1945 -, explodiu mesmo antes de tocar a
terra e deixou um rastro de 1.200 feridos.
Estudos
mostram que há cerca de 9.500 corpos celestes de diversos tamanhos passando bem
próximos da terra. Chuvas de meteoritos, também chamados de estrelas cadentes,
são muito frequentes, e até glamorizadas pelos poetas e amantes da natureza.
De
tudo isso fica, mais uma vez, a constatação do quanto somos insignificantes
diante da imensidão do Universo.
O
homem, na sua arrogância, se imagina poderoso e dominador de tudo e de todos e,
permanentemente focado nas mesquinharias políticas, sociais, econômicas e
religiosas.
Diante
de realidades catastróficas que nos rondam, quem sabe nos tornemos mais
humildes e mais condescendentes uns com os outros, já que fica tão em evidência
a fragilidade de nossa permanência aqui no planeta terra, tão lindo e tão
atormentado por causas menores?
Que
passemos a usar a mais alta tecnologia em nosso benefício. Na prevenção e
minimização das tragédias naturais, e menos em atos belicosos constantes, que
têm caracterizado a permanência do ser humano na terra através dos séculos.
Gabriel Novis Neves
18-02-2013
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