sábado, 9 de março de 2013

Forças telúricas


Neste início de século, inúmeros desastres climatológicos vêm com frequência ocupando as manchetes mundiais dos meios de comunicação.
Temos sido surpreendidos por grandes terremotos, como o do Haiti, o tsunami na Ásia, as inúmeras enchentes na China e, neste último final de semana, pela queda de um meteoro nos Montes Urais, na Rússia.
Fato semelhante já havia ocorrido em 1908, quando um meteoro caiu sobre uma região pouco habitada, também na Rússia.
Como este país tem as maiores massas de terra do hemisfério Norte, não por acaso esse fenômeno se repete por lá, enquanto que os que ocorrem no hemisfério sul tendem a acontecer no mar, maior área de massa desse Planeta.
O fato é que a origem desse meteoro é cercada de mistérios. Com poder de destruição equivalente a vinte e cinco bombas atômicas - como a jogada sobre Hiroshima na Segunda Guerra Mundial em 1945 -, explodiu mesmo antes de tocar a terra e deixou um rastro de 1.200 feridos.
Estudos mostram que há cerca de 9.500 corpos celestes de diversos tamanhos passando bem próximos da terra. Chuvas de meteoritos, também chamados de estrelas cadentes, são muito frequentes, e até glamorizadas pelos poetas e amantes da natureza.
De tudo isso fica, mais uma vez, a constatação do quanto somos insignificantes diante da imensidão do Universo.
O homem, na sua arrogância, se imagina poderoso e dominador de tudo e de todos e, permanentemente focado nas mesquinharias políticas, sociais, econômicas e religiosas.
Diante de realidades catastróficas que nos rondam, quem sabe nos tornemos mais humildes e mais condescendentes uns com os outros, já que fica tão em evidência a fragilidade de nossa permanência aqui no planeta terra, tão lindo e tão atormentado por causas menores?
Que passemos a usar a mais alta tecnologia em nosso benefício. Na prevenção e minimização das tragédias naturais, e menos em atos belicosos constantes, que têm caracterizado a permanência do ser humano na terra através dos séculos.

Gabriel Novis Neves
18-02-2013

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