Quando no ginásio, comecei a ter contato com a geografia; logo me encantei com o mapa do Brasil.
Para mim, excluindo o pontinho que marcava Cuiabá, tudo era desconhecido.
Mas a minha grande paixão era olhar o mapa do meu Estado.
Encantava-me aquele chapeuzinho na divisa norte, com a linha que chegava até o Rio Araguaia.
Fiz um juramento comigo, e cumpri. Tinha na época dez anos:
“Quando eu crescer, quero conhecer esse encontro da linha com o Araguaia.”
Isso aconteceu pela primeira vez em 1981.
Jamais me esquecerei das belezas naturais da região, das histórias que ouvi da sua gente simples e da surpresa em saber que lá se praticava o turismo internacional.
Um pequeno teco-teco me esperava para o retorno. O tempo estava fechando, o céu escurecendo. Trovões eram ouvidos, com lampejos de claridade elétrica. Ventava forte e pingões de chuva apareceram. Um raio caiu, com estrondo, cavando um enorme buraco próximo à porta do teco-teco.
Tudo grandioso como a Amazônia.
A partir desse dia, além de admirar ainda mais as belezas do meu Estado e a fúria da natureza, adotei Santa Terezinha como minha Santa Protetora.
Gabriel Novis Neves
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