Firma reconhecida

Li que algumas religiões distorcem a interpretação da palavra de Deus contida na Bíblia Sagrada, para fins comerciais.

Este crime contra a fé significa um lucro empresarial incalculável.

Quem não pagaria um bom preço, para obter o perdão dos seus pecados inconfessáveis, e recuperasse a saúde perdida?

Existem outras adulterações também fora da religião.

Citarei apenas uma para reflexão do mal que causa a inverdade.

A sabedoria popular chama as “realizações políticas,” de propaganda enganosa.

Uma notícia escrita, baseada em fontes não verdadeiras, muitas vezes se transforma em uma catástrofe irrecuperável.

Quantos inocentes foram para o lixo da miséria física, moral e financeira, por falta de um mínimo de cuidado com certas informações publicadas, e mitos fabricados?

Leio certos fatos em alguns veículos de comunicação, que não correspondem à realidade. Depois de publicados, mesmo com correções posteriores, jamais o erro será apagado.

São como penas lançadas de um edifício. Impossível a sua total recuperação.

E o veículo que publicou a inverdade perde o seu principal patrimônio que é a credibilidade.

Nada de pensar em censura!

Se numa absurda hipótese isso acontecer, serei o primeiro a ser punido.

Não por publicar inverdades, mas contar as verdades de uma maneira irônica que ficam até parecidas com as inverdades.

Defendo que as matérias divulgadas tenham dos seus autores um mínimo de cuidado para não condenar inocentes, e colocar no céu, pecadores.

Vou encaminhar para os meus editores, os meus textos, agora com firma reconhecida em cartório, para evitar complicações jurídicas e econômicas aos proprietários desse importante serviço, que é o de informar.

Gabriel Novis Neves

13-01-2011